quinta-feira, 31 de março de 2011

Estágio Obrigatório na Licenciatura em Educação Física

As disciplinas Estágio em Educação Física I, II, III e IV, terão uma carga horária de 408 horas, ao longo do Curso, conforme orientações da Resolução 02/2002/CNE. Estas disciplinas constituem um processo de transição profissional, que procura ligar duas lógicas (educação e trabalho), proporcionando ao estudante a oportunidade de demonstrar conhecimentos e habilidades adquiridas e também treinar competências que já detém, sob a supervisão de um profissional da área.
Os estágios ocorrerão da seguinte forma:
- Estágio em Educação Física na Educação Infantil, com 68 horas a serem desenvolvidas em escolas de Educação Infantil (0 a 5 anos de idade) através da prática de observações, prática de atuação e confecção de relatório.
- Estágio em Educação Física no Ensino Fundamental Séries Iniciais, com 68 horas a serem desenvolvidas em escolas que disponham de Ensino Fundamental de 1ª a 4ª séries, através da prática de observações, prática de atuação e confecção de relatório.
- Estágio em Educação Física no Ensino Fundamental Séries Finais, com 136 horas a serem desenvolvidas em escolas que disponham de Ensino Fundamental de 5ª a 8ª séries, através da prática de observações, prática de atuação e confecção de relatório.
- Estágio em Educação Física no Ensino Médio e Ensino de Jovens e adultos (EJA), com 136 horas a serem desenvolvidas em escolas que disponham de Ensino Médio ou EJA, através da prática de observações, prática de atuação e confecção de relatório.
A forma como o estágio está apresentado, dirige o acadêmico para uma atuação com reflexão, ou seja, o acadêmico deve compor sua prática com os conhecimentos absorvidos anteriormente, construindo seu próprio saber pedagógico[1]. No início do semestre, durante as 3 primeiras semanas, acontece uma instrumentalização do acadêmico para a prática, via simulação de práticas, teatralização de situações e mesmo a visitação dos possíveis locais de atuação. A seguir, o acadêmico parte para uma prática de sondagens e de diagnósticos realizadas na escola escolhida, a fim de detalhar as possíveis formas de atuação que serão planejadas. Num terceiro momento, o acadêmico retorna ao convívio docente para compor seu planejamento da atuação, na forma prática de apresentação e elaboração das suas aulas, com sugestões e correções vindas dos orientadores e supervisores do estágio. A partir deste momento, o acadêmico parte para uma nova prática na escola, com mais recursos e experiências absorvidos de todas as situações anteriores. Na última parte do estágio, acontece o fechamento do estágio, com a confecção de um relatório final de todas as práticas e apresentação de suas experiências adquiridas com a prática deste estágio.


[1] Vide PARECER CNE/CP 28/2001.

segunda-feira, 28 de março de 2011

Metodologia de ensino na ULBRA Gravataí

O processo de ensino-aprendizagem é referenciado no contexto da formação do acadêmico, orientado pelo princípio metodológico da ação-reflexão[1]. As aulas serão: expositivo-dialogadas, pensando na resolução de situações-problema; dinâmicas, práticas e dramatizações, todas com embasamento didático; e desenvolvimento de atividades individuais e em grupo, através do uso de recursos áudio-visuais e meio eletrônico.
Para registro acadêmico os acadêmicos obterão pontuações por aulas presenciais e semipresenciais, através de no mínimo duas avaliações bimestrais, que culminam na avaliação de Grau 1 (G1) e na avaliação de Grau 2 (G2) acumulativas com direito a substituição de um dos graus e cujos critérios obedecem à regulamentação do Estatuto Geral da Universidade.
As aulas semipresenciais serão caracterizadas por atividades de campo, pesquisa bibliográfica e pesquisa eletrônica, análise crítica de artigos e relatórios técnicos científicos. Estas tarefas serão solicitadas em sala de aula, tendo um plano de aula específico, executadas em campo e avaliadas num momento seguinte novamente em sala de aula.


[1] Citado entre outros, o princípio metodológico da Ação – Reflexão é importante como uma dessas tendências que enriqueceram a Educação Física escolar pode depreender algumas significativas contribuições, tais como: conhecimento científico; pensamento crítico do professor e alunos em relação ao corpo e ao movimento; busca da criatividade; maior e diversificado envolvimento dos alunos nas aulas; maior fundamentação; diversificação de conteúdos (temas da cultura corporal); recusa ao autoritarismo; recusa ao elitismo; preocupação com a inclusão de todos (habilidosos não-habilidosos e especiais); apelo teórico-prático (ação-reflexão-ação / saber-fazer e saber - sobre); sugestão de interdisciplinaridade; princípio da ludicidade; participação efetiva do professor nos diversos espaços e tempos escolares; proposta de avaliação. (CARVALHO, F. L. S. F. de., 2005).

sábado, 26 de março de 2011

Fundamentos do ensino em Educação Física na ULBRA Gravataí

- Os esportes devem ser trabalhados através de uma práxis onde devam ser levantadas suas raízes históricas, concepções e evolução social;
- Os jogos e as brincadeiras lúdicas devem ser abordados considerando a realidade regional e da cultura corporal do acadêmico através das expressões e manifestações características destes elementos, através de levantamento de dados, apresentações e exposições;
- A consciência corporal deverá ser trabalhada de forma que o acadêmico possa aprender a lidar com situações do dia-a-dia, a partir das noções que possui de corpo, através de aulas teórico-práticas do conhecimento e desenvolvimento humano possibilitando reflexões, que lancem desafios e estimulem a criatividade, a crítica e a superação a partir da proposta crítico-superadora;
- As formas ginásticas devem ser trabalhadas através de seu conhecimento histórico, suas origens e sua disseminação no Brasil, levando o educando a compreensão e análise dos pressupostos que também podem ser vistos como teórico-metodológicos;
- A organização de eventos que possibilitem a participação ativa dos acadêmicos, no desenvolvimento e na aplicação das atividades; utilizando-se de uma proposta metodológica que venha de encontro às concepções crítico-superadora e crítico-emancipatória, no sentido de utilizar-se de situações problema e de projetos que ampliem a organização e planejamento das aulas;
- O uso de noções anatômicas, fisiológicas e cinesiológicas utilizando meios que fundamentem os temas abordados a partir de aulas teóricas, visitações e outros recursos, respeitando-se a individualidade de cada um, contextualizando os assuntos trabalhados de maneira a promover uma formação para a autonomia e a criticidade;
- Elaborar as aulas onde os conteúdos sejam os esportes e os jogos, incitando os acadêmicos à criação de novas regras e de formas de participação que contribuam para a superação dos meios institucionalizados, dando-lhes autonomia para modificá-las e transformá-las de modo que sirvam ao interesse geral dos acadêmicos;
- Utilizar-se da leitura e da produção de textos que auxiliem o acadêmico a formar conceitos próprios a partir do seu entendimento da realidade bem como relatá-los com clareza e coerência, relacionando os referenciais trabalhados nas aulas de Educação Física e associando-os as outras áreas do conhecimento, partindo de análises próximas a sua, e suas relações com o mundo globalizado.

sexta-feira, 25 de março de 2011

Projetos de ensino podem valer bolsa no exterior

Capes seleciona projetos de melhoria do ensino na Educação Física.
Inscrições se estendem até abril e podem valer bolsa de estudo na europa.
 
O objetivo é estimular o intercâmbio de estudantes de graduação em licenciaturas em nível de graduação-sanduíche, com apoio do Grupo Coimbra de Universidades Brasileiras (GCUB). Os projetos de parceria institucional selecionados terão atividades iniciadas em setembro de 2011.

Modalidades de Apoio

Para os estudantes brasileiros de graduação, cujo período de permanência no exterior deve ser de 24 meses, os benefícios são seguro saúde e auxílio instalação, pagos em uma única vez, no Brasil; bolsa no valor de € 600 por mês, e passagem aérea.

O programa prevê, ainda, missões de trabalho, com duração mínima de dez e máxima de 30 dias, com o objetivo de facilitar a integração dos alunos à nova cultura universitária; ajustar as respectivas estruturas curriculares; acompanhar o desenvolvimento do projeto; avaliar os seus impactos; manter comunicação permanente entre as instituições envolvidas, e sistematizar informações a respeito do programa que possibilitem a geração de banco de dados.

Entre os benefícios estão seguro saúde e diárias, além de passagens aéreas de ida e volta, no trecho Brasil-Portugal. O número máximo de participantes é de duas pessoas por ano, incluindo o coordenador do projeto. Os recursos devem ser utilizados conforme previsto no Manual de concessão e prestação de contas de auxílio financeiro a pesquisador.

Serão apoiados até 30 projetos. Cada projeto poderá contemplar até sete estudantes, totalizando o número máximo de 210 estudantes.

Candidaturas – Para inscrição, as propostas devem ter caráter institucional e priorizar ações preferencialmente para um conjunto de cursos de licenciatura da respectiva instituição. Além disso, a instituição brasileira deve possuir acordo com a Universidade de Coimbra, em Portugal, e ser membro de rede de universidades com vocação para cooperação internacional. O coordenador deve ser um docente com título de doutor há pelo menos cinco anos, que detenha reconhecida competência na área e disponibilidade de tempo para as atividades acadêmicas e administrativas referentes ao projeto. A equipe deve ter, ainda, pelo menos outros dois docentes doutores.

Os bolsistas devem ter cursado dois semestres da graduação (licenciatura ou sistema de ciclos) nas áreas elencadas no edital, ter cursado todo o ensino médio e pelo menos dois anos do ensino fundamental em escolas públicas brasileiras e ter obtido aprovação integral nos estudos realizados.

Outros requisitos para inscrição encontram-se no edital.

Inscrição – As inscrições serão gratuitas e efetuadas por meio do preenchimento de formulários e envio de documentos discriminados no edital, exclusivamente via internet, pela página da Capes. A documentação complementar deverá ser incluída, obrigatoriamente, no ato do preenchimento da inscrição na internet, em arquivo eletrônico.

A seleção se desenvolverá em quatro fases, todas de caráter eliminatório, sendo elas verificação da consistência documental, análise de mérito, priorização das propostas e reunião conjunta. Os resultados serão divulgados em agosto deste ano.

Mais informações podem ser obtidas pelo endereço eletrônico cpro@capes.gov.br.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Questões do ENADE são elaboradas por professores universitários

A partir de 2010 o Inep promoveu diversas mudanças na operacionalização do Enade. A principal delas ocorreu no processo de elaboração das provas. Nas edições anteriores, essa atividade era desenvolvida por uma única empresa ou consórcio contratado para aplicar o exame. Para esta edição, a elaboração das provas foi coordenada diretamente pelo Inep, a partir de um banco de questões elaboradas por professores de instituições de ensino superior (IES) do Brasil, o Banco Nacional de Itens do Enade (BNI-Enade).
O BNI-Enade é um acervo de questões (ou itens) elaboradas a partir de matrizes de conteúdos, competências e habilidades pré-definidos, que permitem a montagem de provas que buscam estimar com a maior precisão possível a proficiência dos estudantes com relação aos conteúdos de seus respectivos cursos de graduação.
Por meio de edital de chamada pública, os professores interessados em participar da elaboração de itens realizaram cadastro junto ao BNI. Foi registrada a inscrição de 7.642 docentes de IES públicas e privadas de todas as unidades da federação. O Inep convocou 400 professores, sendo 320 elaboradores e 80 revisores técnico-pedagógicos. O grupo participou de uma capacitação visando compreender os objetivos das provas do Enade, bem como conhecer regras e técnicas para a elaboração de itens. Em seguida, foram promovidas oficinas de elaboração de itens para o BNI-Enade.
Foram elaborados 3.457 questões, distribuídas entre as 19 áreas, mais formação geral e de Cursos Superiores de Tecnologia avaliados. Desse total, 3.126 itens (90,4%) foram considerados técnica e conceitualmente aprovados pelos especialistas de cada área. Após diversas fases de revisão das questões, o Inep, com o assessoramento técnico de professores das áreas e CST, selecionou 580 itens para compor as provas do Enade 2010.

quarta-feira, 23 de março de 2011

ENADE 2011

O Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) é um dos procedimentos de avaliação do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes). O Enade é realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), autarquia vinculada ao Ministério da Educação (MEC), segundo diretrizes estabelecidas pela Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (Conaes), órgão colegiado de coordenação e supervisão do Sinaes.
O Enade tem como objetivo o acompanhamento do processo de aprendizagem e do desempenho acadêmico dos estudantes em relação aos conteúdos programáticos previstos nas diretrizes curriculares do respectivo curso de graduação, suas habilidades para ajustamento às exigências decorrentes da evolução do conhecimento e suas competências para compreender temas exteriores ao âmbito específico de sua profissão, ligados à realidade brasileira e mundial e a outras áreas do conhecimento. Seus resultados poderão produzir dados por instituição de educação superior, categoria administrativa, organização acadêmica, município, estado, região geográfica e Brasil. Assim, serão construídos referenciais que permitam a definição de ações voltadas à melhoria da qualidade dos cursos de graduação por parte de professores, técnicos, dirigentes e autoridades educacionais.
O Enade é desenvolvido com o apoio técnico de Comissões Assessoras de Avaliação de Áreas e Comissão Assessora de Avaliação da Formação Geral. Essas comissões, compostas por especialistas de notório saber, atuantes na área, são responsáveis pela determinação das competências, conhecimentos, saberes e habilidades a serem avaliadas e todas as especificações necessárias à elaboração da prova a ser aplicada pelo Enade.
Em 2011 o Enade será realizado no mês de novembro, quando serão avaliados os estudantes dos cursos que:
· conferem diploma de licenciado das áreas de Educação Física.