quinta-feira, 26 de setembro de 2013

O FILÓSOFO COLETIVO E O MUNDO DO INVERSO


Dor, sofrimento, angústia, desespero, mentira, desconfiança, ganancia e ódio, são sentimentos inexistentes em nossas vidas, mesmo em eras mais remotas, bem como: o período de Pitágoras ou até mesmo de Aristóteles, nomes extremamente importantes na história da humanidade. Será que tudo isso é verdade? Ou apenas um sonho? Será que fui parar em outro mundo? Pois quando olhei para o lado, me deparei com muita alegria, sinceridade, companheirismo, confiança, amor, serenidade e a verdade nua e crua. Já que, não encontro guerras e nem mesmo tanta ganância por aqui.
Nesse lugar onde estou, existem flores e árvores lindas, nunca vistas antes. Será que morri e vim morar no paraíso? Impossível, pois não sou perfeito, mas será que existe a perfeição? - Não meus amigos! Entretanto, se parássemos de tentar perfeitos, viveríamos em um mundo, com sentimentos melhores e mais puros, longe de fofocas, logo, não nos angustiaríamos por tão pouco, assim seriamos menos mesquinhos. Nesse lugar, nossos amigos nos aceitam como realmente somos e não pelo que possuímos ou classe social, aqui, eles nos amam de qualquer jeito, pois esse amor é no plural.
Nossa! Continuo reparando ao meu redor e não encontro mentiras, distinções de raças ou crenças, onde ninguém é executado, numa cruz, para salvar as mesmas pessoas que o crucificaram. Mas como tudo que é bom dura pouco, o meu caro amigo Filósofo Coletivo, me despertou de um belo sonho, pois na próxima parada eu desço, tendo então que voltar ao mundo real e colocar os pés no chão!
Tomara que semana que vem, eu consiga sonhar novamente com um mundo totalmente inverso do que vivemos. Já que, o transporte do Filósofo Coletivo, tem circulado pela cidade levando sonhos, crenças, ideais e fantasias aos que nele embarcam!
Até a próxima!
Ricardo Torquato                                                                                                 
Graduando em Educação Física – Licenciatura, ULBRA Gravataí.

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

REVOLUÇÃO COLETIVA

 
No dia 20 de setembro, festeja-se no Rio Grande do Sul a Revolução Farroupilha, que eclodiu na noite de 19/09/1835, quando Bento Gonçalves da Silva avançou com cerca de 200 farrapos (ala dos exaltados, que queriam províncias mais autônomas, unidas por uma república mais flexível) sobre a capital Porto Alegre, pelo caminho da Azenha.  A revolta deu-se em função dos elevados impostos cobrados no local de venda sobre itens produzidos nas estâncias do Estado. Charqueadores e estancieiros reclamavam, ainda, de outros impostos: sobre o sal importado e sobre a propriedade da terra.
Após quase 10 anos de revolução, o tratado de paz foi assinado em Ponche Verde, pelo Barão Duque de Caxias e o General Davi Canabarro, em 28/02/1845. Será que entraremos em outra revolução farroupilha? Ou já entramos? Pois todos os protestos feitos aqui no estado, por causa dos valores das passagens do transporte público, melhorias na educação, na saúde, na segurança, os altos níveis de impostos cobrados e os índices de corrupção elevadíssimos, já que, segundo os dados do nosso Filósofo Coletivo, esse último citado é o principal propulsor de todo descaso com a nação Riograndense, o que nos remete a uma grande e expressiva revolução coletiva.
Bom meus amigos, com toda essa euforia e energia do nosso caro Filósofo, em lotar seu ônibus, para a Semana Farroupilha, e, continuar fazendo grandes protestos estado afora.
Logo, espero que ele consiga contemplar, com sucesso, a sua tão almejada revolução coletiva!
Nossa! Quase me esqueço de descer do ônibus, mais uma vez! Até a semana que vem!



RICARDO TORQUATO

Graduando em Educação Física – Licenciatura, ULBRA Gravataí

terça-feira, 17 de setembro de 2013

LEITURA E PALAVRA ESCRITA




Ainda que o ato de ler não se restrinja a uma única linguagem, é inegável que quando falamos em leitura há um privilégio da linguagem verbal, que se mostra ao leitor na forma de textos, sejam eles orais ou escritos. Mas não se pode negar também que dominar a habilidade da leitura de textos escritos oferece ao leitor recursos privilegiados para compreender diferentes expressões e formas simbólicas. Então, cria-se uma relação dinâmica, em que a leitura da palavra enriquece a compreensão do mundo, e vice-versa.

Antes de seguir para a próxima publicação, procure lembrar-se de como foi quando começou a ler. Na infância, alguém lia para você, mostrava livros, revistas? Você via adultos lendo? Certamente, você convive e conviveu com pessoas que lhe abriram, ou ainda lhe abrem, as portas da leitura. Quem são elas, o que fizeram que marcaram sua lembrança? Talvez esse mediador tenha lhe ajudado a descobrir o encantamento que a leitura pode oferecer – imagens, sensações, cheiros e sabores surgem de uma boa narrativa. Novas experiências podem ser vividas por meio de um bom livro.

domingo, 15 de setembro de 2013

PROJETO EDUCAÇÃO FÍSICA FAZENDO HISTÓRIA


 O projeto consiste em despertar o potencial criativo do acadêmico dos cursos de Educação Física, tanto do bacharelado quanto da licenciatura, matriculados e frequentando o campus da ULBRA em Gravataí. Fazendo História tem como base divulgar a grande capacidade de pesquisa e escrita que docentes e discentes possuem, mas que muitas vezes ficam ofuscadas pelas demais capacidades que são inerentes da nossa profissão.
O projeto está em andamento desde agosto de 2013, e visa coletar e analisar todo o material produzido pelos estudantes e professores do curso de Educação Física, sendo então avaliado por uma comissão composta por dois professores, um acadêmico e um funcionário do campus. Estes materiais têm sido publicados semanalmente nos veículos de mídia disponível, cabendo ao final de cada semestre publicar um grande artigo com todos os textos.
Os professores presenciam constantemente durante o trabalho em sala de aula, diversos argumentos de que os acadêmicos não sabem escrever, que não conseguem se apresentar. Deixando-os perplexos ao ouvir essas mensagens negativas, mas sabemos que tal situação para ser revertida e que só depende de nosso esforço. Por tanto, incentivar os acadêmicos a pesquisar e transferir para o papel suas ideias e opiniões preparando os mesmos para seus futuros relatórios e/ou TCCs (Trabalho de Conclusão do Curso), é o maior objetivo desse projeto. O conjunto desses materiais é publicado semanalmente, por meio de um jornal virtual que é o blog: ensinoefiulbragra.blogspot.com.br. Para ao final de cada semestre publicar um compêndio com todos os textos.
                                             Ricardo Torquato                                                                                                 Graduando em Educação Física – Licenciatura, ULBRA Gravataí.
Luciano do Amaral Dornelles
 Prof. Ms. Coordenador do curso de Educação Física ULBRA Gravataí.

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

... GUERNICA EM 3D ...

Pintura Guernica, de Pablo Picasso
Quem estuda os regimes totalitários nazi-fascistas, no período entre-guerras, acaba se deparando com o famoso quadro Guernica, do pintor Pablo Picasso. Esta obra retrata o massacre da cidade de Guernica, no país basco, bombardeada em 1937 pelos aviões da Luftwaffe alemã, em plena Guerra Civil Espanhola. Um ensaio para a Segunda Guerra Mundial, portanto.
Os traços presentes no quadro representam o sofrimento do povo espanhol diante da guerra e é carregado de significados. Neste sentido, veja uma versão do quadro em 3D, que decompõe cada elemento desta obra magnífica.
Adaptado do: http://www.historiadigital.org/historia-geral/idade-contemporanea/regimes-totalitarios/quadro-guernica-de-picasso-em-3d/

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Comemorando a 50ª crônica publicada - Parabéns Ricardo Amando Torquato!!!

Nesta semana o Jornal de Cachoeirinha publicou a 50ª crônica do acadêmico mais escritor que o curso de Educação Física da ULBRA Gravataí possui em seu rol universitário. Entitulada "Patriotas Coletivos", a crônica nos instiga a refletir sobre o sentimento dual que nos assola em todo 7 de setembro.
A Independência do Brasil, comemorada na referida data, parece-nos um tanto... forçada. Afinal, é um feriado, e como bons brasileiros, gostamos do feriado. Mas também é um feriado do qual não nos orgulhamos, cantamos o Hino sim, fazemos hora cívica... mas carece de sentimento, carece de um bairrismo muito mais forte, algo mais farroupilha, digamos assim. 
Assim, auxiliado pela eloquente fala do já conhecido Filósofo que anda circulando pelas linhas de ônibus do município, Kadinho (como conhecemos nosso querido colega cronista) nos leva pelas veredas do significado que o patriotismo tem ao longo destes breves tempos de Brasil "independente" e de alguns personagens que nos marcaram de maneira indelével. Esta crônica marca mais uma momento especial na vida acadêmica não só do Kadinho, mas de todos seus colegas, professores, amigos e familiares, pois cada vitória alcançada é um sucesso particular e coletivo! Como nos diria seu amigo filósofo.
Parabéns por tudo que já alcançou e muito sucesso, o curso de Educação Física fica envaidecido por poder contar com um aluno tão competente e de qualidade.

Luciano do Amaral Dornelles
Coordenador do Curso de Educação Física
ULBRA Gravataí



quinta-feira, 5 de setembro de 2013

PATRIOTAS COLETIVOS


Independência ou morte? Queres fazer parte do time dos Patriotas coletivos? Através destes questionamentos que fui abordado pelo nosso caro Filósofo Coletivo, ao embarcar no ônibus. Pois nessa semana o mesmo estava abancado bem na porta de entrada, recepcionando todos os passageiros, com essas mesmas perguntas, porém, em tom cada vez mais firme e contagiante. Eu, que nunca tinha visto o Filósofo, tão eufórico, confesso que fiquei um pouco assustado, mas logo compreendi, já que, ele só estava nos desafiando a ser um pouco mais patriotas, e, diga-se de passagem, não seria nada mal se tivéssemos um pouco mais de patriotismo, por aqui.
Nosso Filósofo Coletivo, no auge de sua euforia, citou: Tiradentes, que foi executado pela coroa portuguesa por defender a liberdade de nosso país, durante o processo da Inconfidência Mineira, como um dos maiores patriotas da nossa história. O caso mais conhecido na Independência do Brasil. Que tal assimilar um terço desse patriotismo e pensar um pouco mais no coletivo, ao invés de olhar tanto para si mesmo? Afinal de contas, somos todos brasileiros, irmãos e deveríamos nos orgulhar de nosso país, já pensaram nisso? Talvez se fossemos patriotas, jogaríamos em prol do mesmo time e não cada um por si, bem como estamos jogando.
Nossa. Como ando distraído, quase esqueço minha parada novamente, tenho que descer. Vou me despedir do meu caro amigo Filósofo, agradecendo a ele, por convidar a todos nós para fazer parte desse time de Patriotas Coletivos! Pois quanto mais patriotismo, menos desigualdade!
Até a próxima semana!

   RICARDO TORQUATO

Graduando em Educação Física – Licenciatura, ULBRA Gravataí.

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Uma pausa no esporte e vamos falar de "curtir"...


Uma frase do meu filho me chamou a atenção e sugiro que os pais da geração "curtir" prestem atenção nos seus filhos.

Eduardo: 
" Mamãe, ele deve ser bom, tem mais de 80 mil curtidas na pagina dele".

Eu: 
Meu filho, uma pessoa não é boa ou ruim pq tem "curtidas" no facebook, youtube ou o que quer que seja. Não olhe as coisas pelas redes sociais, nem sempre são tão boas quanto parecem, nem sempre são tão ruins pq não tem "curtidas".

Daí, vem minhas interpretações reflexivas.

"Curtir" - Curtir é muito pessoal. Eu posso curtir uma foto legal, ou um video de uma pessoa bêbada dirigindo.

Aqui, o curtir é absolutamente pessoal, não tem nada a ver com nada. A pessoa bêbada poderia estar dirigindo de forma engraçada e vc curtiu a filmagem, não pq estava bêbada. E vc curtiu uma foto legal pq significou algo pra vc.

"Curtir" - Curtir não significa sucesso
Uma situação deplorável para uma pessoa pode ser a curtida de milhares e milhões de internautas. Podem levar a humilhação, exposição excessiva, comentários grotescos e grosseiros. nem por isso a pessoa "curtida" vira um sucesso positivo.

"Curtir" - muito ou pouco

Sempre colocamos posts para serem curtidos, claro.... mas o fato de ser pouco curtido ou muito não tem implicação alguma com o reflexo do seu dia dia com as pessoas reais. Não transforme, nunca, seus posts em termômetro de suas amizades.. Poxa, ele não curtiu....

Pessoas reais tem mais o que fazer, as vezes sequer entraram no face, twitter, instagram etc naquele dia. Não tome para si a falta de curtida dos outros e tampouco inveje a pessoa que tem centenas de curtidas. 

Há milhões de razões para curtir algo, desde ser um puxa saco ou até mesmo não tem o que fazer, a não ser curtir. Portanto, nada é real na curtida alheia. 

"Curtir" - Nunca coloque-se em situações de exposição sentimental, daquelas relativas a ter pena. Ninguém curte quem é passível de pena e se curtir, vai piorar sua situação: caramba, o cara curtiu que estou quase morrendo? é, isso acontece.

Curtir - PRA MIM ESTE EH O PRINCIPAL.
Muitos pais e mães, na corrida de verem seus filhos famosos, com um lugar de "DESTAQUE" no mundo, principalmente o artístico, não preservam em nada a infância, a adolescência da criança e do jovem e , graças as suas " 1 mil curtidas no facebook" ou sei lá onde, para este pai ou mãe já virou celebridade. 

MUITA CALMA NESTA HORA. Criar expectativas, como eu disse acima, com curtidas que não mudam em nada a vida de ninguém, expõe milhares de crianças a críticas ferozes, xingamentos, que mesmo dizendo que estão "preparadas", podem ser abaladas profundamente em seu crescimento em todos os sentidos: diminuir a autoestima, aumentar o bullying, esteriotipar um jovem negativamente, que uma criança não consiga admitir falta de curtidas em seu post e por ai vai...

Leve em conta que ansiedade, depressão, violência contra si próprio e contra os outros e insatisfação constante , são sentimentos que estas crianças e jovens podem levar por toda a vida de uma forma super negativa.

Tornam-se adultos complexos, tristes, desanimados com a vida real.

Não leve o "curtir" a sério e ensine seu filho a pensar assim.

Essa é minha opinão.

Adaptado de Fabiana Bentes no 
https://www.facebook.com/EsporteEssencial/posts/539961029410557

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

A IMPORTÂNCIA DO PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA



Artigo publicado na edição do Correio do Povo de 01/09/2013, página 2, editoria Opinião.

EDUCAÇÃO, SAÚDE E ESPORTE - Por Eduardo Merino, presidente do Conselho Regional de Educação Física (CREF/RS)

Em 1º de setembro de 1998, a sociedade brasileira testemunhou a aprovação da Lei Federal 9.696/98, que regulamentou a profissão da Educação Física. Para os profissionais, a estruturação de um ofício e o seu reconhecimento social. Para a sociedade, um direito adquirido. Todos os cidadãos têm a garantia, independente de idade, condição social, opção religiosa, orientação sexual e cor da pele, de serem atendidos por um profissional habilitado, com formação de nível superior, para dinamizar as práticas das atividades físicas e desportivas. A prestação de serviços aos beneficiários, na orientação das diversas modalidades esportivas com qualidade e segurança, é um compromisso dos profissionais de Educação Física com a sociedade.
É fundamental destacar a expansão da profissão nas últimas três décadas. Hoje, além dos espaços tradicionais como a escola, clubes e academias, é possível visualizar a participação da Educação Física na promoção da saúde nas empresas e nas unidades básicas de saúde dentro do Sistema Único de Saúde em alguns municípios do nosso estado.
A importância do profissional de Educação Física para o desenvolvimento social do Brasil é cada vez mais evidente no cenário contemporâneo. Os indicadores sociais relacionados à saúde, educação, qualidade de vida e esporte apontam para a necessidade da implementação de políticas e projetos que estimulem a prática de atividades físicas e desportivas. As transições epidemiológica, demográfica e nutricional revelam o envelhecimento da população, o crescimento do número de cidadãos obesos e o aumento das doenças crônico-degenerativas. Cada vez mais as pesquisas científicas comprovam os efeitos deletérios do sedentarismo e os benefícios da prática de exercícios físicos para a prevenção e para o tratamento de doenças. A própria sustentabilidade das cidades passa pela adoção de hábitos ligados a uma boa alimentação e à prática de atividades físico-desportivas.
Hoje somos mais de 320 mil profissionais registrados em todo o país: homens e mulheres lutando pela saúde em hospitais, clínicas, unidades básicas de saúde, empresas, academias e centros sociais. Promovemos educação e cidadania por meio de projetos de inclusão social e da docência na Educação Física escolar, além de levarmos nosso trabalho aos clubes profissionais, sociais e às escolas esportivas. Não é possível uma sociedade saudável sem o trabalho do profissional de Educação Física.