Depois de testemunhar uma série de
agressões raciais, que parece nos direcionar rumo a um holocausto. Venho neste
meio de comunicação, onde, semanalmente expresso minha criatividade,
convida-los a relembrar algumas palavras registradas pela jovem Anne Frank, em
seu diário, durante a segunda guerra mundial.
“Não poder sair me deixa mais chateada
do que posso dizer, e me sinto aterrorizada com a possibilidade de nosso
esconderijo ser descoberto e sermos mortos a tiros. Esta, claro, é uma
perspectiva muito desalentadora.” (Anne Frank, 28 de setembro de 1942).
Talvez, fazer comparações com tamanha
magnitude, seja exacerbar um pouco tal situação. Já que, o Brasil é uma nação
totalmente distante de qualquer tipo de racismo ou preconceito, pois aqui todos
são tratados com igualdade independente da sua cor, raça, religião, opção
sexual ou classe social. Entretanto, as verdadeiras circunstâncias nunca foram
essas. Já que, estamos falando de um país que escravizou seu povo por mais de
quinhentos anos, e, até hoje em plena Pós-modernidade, vivemos em ilhas, como
se uns fossem melhores ou superiores que outros.
É possível notar esse problema, até
mesmo, em grupos escolares, onde o colega mais gordinho, o negro, o índio ou
aquele colega, considerado o sujinho da turma, com menos condições financeiras,
ou por morar em comunidades mais carentes. Esses, geralmente, são discriminados
e sofrem bullying.
Desta forma, estendendo essas barbáries
por uma vida inteira, criando novos monstros sem algum tipo de compaixão ao
próximo. Mas, será que, o Brasil, ainda não deixou de ser colônia portuguesa?
Ou todo esse racismo e preconceito estão impregnados em nosso DNA? Quem somos
nós para julgar alguém pela: cor, classe social, religião ou opção sexual? Será
que algum dia, conseguiremos ser maior que esses preconceitos?
O mais triste é, saber que ainda estamos
engatinhando, rumo à evolução da humanidade. Pois, já assistimos declarações
infelizes, nada imparciais e totalmente preconceituosas de nossos governantes,
bem como a do pastor Marco Feliciano, Deputado (PSC-SP). Afirmando que: a morte
de John Lennon (ex-Beatle) e dos cinco integrantes da banda Mamonas Assassinas,
foram castigos divinos. Dificulta ainda mais a nossa luta contra o racismo e o
preconceito em nosso país!
Contudo, não podemos perder a esperança
de ter um Brasil sem racismo e preconceito. Sempre distante do caminho, que nos
leva, rumo ao holocausto!
Licenciado em Educação Física - ULBRA Gravataí.
Nenhum comentário:
Postar um comentário