Existem
muitas histórias sobre o Filósofo Coletivo. E uma delas é que ultimamente ele
tem recepcionado seus passageiros, com algum tipo de bebida destilada e a
seguinte pergunta: - Você sabe o verdadeiro valor de um presente? Logo,
acontecia o óbvio, aqueles que não o conheciam ficavam muito perplexos, em
poder estar frente a frente, com este sábio senhor do alambique!
Mas como o mundo dá voltas, chegou minha
vez de ser abordado por este eloquente filósofo do transporte público. Já que,
nem sempre temos a honra de presenciar o nosso amigo dissertar sobre, assuntos
como, o verdadeiro valor de um presente. Foi então, que fiquei em silêncio
total durante o balanço do ônibus. Apenas ouvindo a voz da experiência
filosofar.
Em certo momento, nosso Filósofo Coletivo citou o
caso de um menino, que ganhou uma bicicleta de natal e simplesmente fez o pai
troca-la por um computador. Pois este garoto de treze anos que ainda não sabia
pedalar, não demonstrou a mínima vontade em desenvolver tal habilidade. E tão
pouco valorizou o presente dado, por seu pai, com muito amor.
Será que o valor de um presente, está diretamente
ligado ao caráter da pessoa presenteada? Provavelmente. Já que, cada um corresponde
da sua forma! Ou seja, alguns serão eternamente insatisfeitos, sendo assim: uma
flor será apenas uma flor. Mas para outros, uma simples flor pode representar
um valioso jardim em seu coração.
Contudo, o valor de um presente é pessoal e
intransferível. Bem como, o valioso jardim no coração do nosso sábio amigo
Filósofo Coletivo!
Nossa! Quase perdi o ponto de descer do ônibus, vou
nessa!
Até a próxima semana!
RICARDO TORQUATO
Licenciado em Educação Física – ULBRA Gravataí.
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