quarta-feira, 28 de agosto de 2013

PALESTRA COLETIVA


Semana passada, tive a honra de ser convidado a palestrar, sobre Educação Física e Inovações Metodológicas, em um Simpósio Nacional de Educação, na universidade onde curso minha graduação. Nossa que momento este não é mesmo?
Porém, toda essa maravilhosa situação, me fez ficar um tanto quanto nervoso, apreensivo e digo mais, muito eufórico. Foi então que embarquei no ônibus do meu querido Filósofo Coletivo, para pedir ajuda ou até mesmo, convidá-lo a assistir minha humilde palestra, para que esse transmitisse um pouco da sua segurança e sabedoria.
Mas infelizmente, ele não pode me acompanhar dessa vez. Pois este tinha que transmitir algumas mensagens, positivas ou não, para outros passageiros, bem como eu faria aos meus colegas, na universidade, através das minhas vivências profissionais.
Com essa experiência de palestrar em um Simpósio Nacional de Educação, pude contemplar a confiança, que meus Mestres vêm depositando em meu trabalho. Pois essa sensação é a grande recompensa, nessa longa jornada de ensino e aprendizagem!
Exatamente como o Filósofo Coletivo, me descreveu que seria e o que eu sentiria quando estivesse lá, de frente para todos naquela sala. Nossa em certos momentos, cheguei a pensar, que não conseguiria falar, pois o frio na barriga era muito grande, e, claro o nervosismo, maior ainda!
Realmente ele estava certo, quem já ministrou uma Palestra Coletiva sabe do que o nosso querido Filósofo está falando!

Ricardo Torquato                                                                                                 Graduando em Educação Física – Licenciatura, ULBRA Gravataí

Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade


Dia 19/9 | 19h30
 
Local: Auditório campus da ULBRA Gravataí (Av. Itacolomi, 3.600)
Compreender o que caracteriza esta síndrome e como a diferenciamos da atividade normal de crianças, o que fazer quando detectado o problema e suas implicações na sala de aula.

Palestrante
Vânia Melchionna Franke
Graduada em psicologia, especialista em psicologia social. Tem formação em Gestalterapia, em terapia corporal Reichiana e é psicoterapeuta de crianças, adolescentes, adultos, casais e família.

Inscrição e informações:  ulbragravatai@ulbra.br (nome completo, email e instituição de ensino),
51.4009.2970www.fundacaoecarta.org.br

Apoio:  Promoção:
Sinpro/RS - Sindicato Cidadão Fundação Ecarta
 FundaçãoCultural e Assistencial ECARTA
Av. João Pessoa, 943 - Porto Alegre - RS - Brasil - Fone:51.4009-2970

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

MECANISMO DE DEFESA COLETIVA



Segundo nosso filósofo coletivo, que é um grande apreciador dos mecanismos de defesa citados por Freud em nossa psique. Em especial, o mecanismo de defesa da fantasia, onde o individuo cria uma situação em sua mente, capaz de eliminar o desprazer iminente, mas que, na realidade, é impossível de se concretizar. Assim como o fim da corrupção e a valorização do professor no Brasil.
Mas quem sabe deveríamos criar um teatro mental onde pudéssemos protagonizar uma história diferente daquela que vivemos na realidade? Que tal satisfazer nossos sonhos e desejos? E, digo mais, viver com dignidade e respeito. Conseguir deitar a cabeça no travesseiro e dormir sem pensar nas pessoas que morrem dia a pós dia de fome ou de frio, num país com tanta desigualdade. Isso sim é um sonho coletivo.
Se pegássemos os exemplos de fantasia que são: os sonhos diurnos, ou as fantasias conscientes e as inconscientes, que são decorrentes de algum recalque e as chamadas fantasias originárias. Qual ou quais destas fantasias nos protegeriam da crítica situação, em que vivemos atualmente?
Pois é meus amigos, nem o nosso sábio filósofo coletivo, que tem estudado Freud, e as manifestações do EGO, é capaz de encontrar a proteção certa contra todos males dessa vida. Porém, como ele costuma dizer: Sonhe, olhe para o lado e deseje tudo de bom ao próximo.
Já que, o egoísmo, o roubo, a corrupção e o desrespeito pelo próximo, nunca foram mecanismos de defesa do nosso inconsciente.
Nossa! Quase passei da minha parada, pois sempre que converso com o Filósofo Coletivo, o tempo parece que voa.
Vou descer, até a próxima semana!
RICARDO TORQUATO

Graduando em Educação Física – Licenciatura, ULBRA Gravataí.

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

O que aprendemos com os erros...












Erro gera tensão, choro e crítica: "Comemos mal por 30 dias"

Tristeza por conta da derrota e um clima muito tenso marcou o fim de prova da equipe brasileira feminina do revezamento 4x100m. Depois de deixarem o bastão cair na última transição da prova de Franciela para Vanda, as atletas do Brasil não esconderam a frustração e deixaram transparecer o descontentamento umas com as outras.

Ana Cláudia Lemos foi a atleta que deu as declarações mais contundentes na entrevista depois da prova. "Não tem sabor nenhum (a derrota). É uma coisa que não dá para explicar, não dá para admitir. Bom, a gente tem que dar o nosso melhor. Estamos há 30 e poucos dias aqui. Treinamos isso e não dá para admitir", disse, em entrevista ao Sportv, deixando claro sua indignação com a falha.

Já Vanda, que entrou no lugar de Rosângela apenas na final para protagonizar a falha, fez duras críticas à preparação para o revezamento 4x100m. Segundo ela, que acabou sendo a responsável por não agarrar o bastão, a alimentação e descanso também não foram adequados.

"A gente não treinou o suficiente. Deixamos um pouco de lado de treinar. Foi errado, é simples. Aconteceu com o Brasil hoje, serve de aprendizado. Não existe campeão sem perdedor. Saio de cabeça erguida. Não quer dizer que um errou, que o outro errou, acontece. Ficamos 30 dias dormindo mal, comendo mal", frisou, criticando a logística criada pela CBAt na Europa antes do Mundial.

Franciela Krasucki fez um discurso mais conciliador ao se referir às colegas de equipe. "Na verdade eu tenho a sensação que eu empurrei o bastão, mas não foi suficiente para ela pegar. Não sei nem o que eu estou sentindo. Estávamos com a medalha próxima e cometemos um erro que não podemos cometer. É um sentimento de frustração", falou a atleta, procurando responder a Ana Cláidia Lemos. "A gente é uma equipe. Todas nós estamos frustradas, chateadas. Todas fizeram o que podiam. Não é de propósito. Tenho certeza que ninguém entrou na pista com o sentimento de que o bastão fosse cair. Todo mundo sabe o quanto eu lutei e não foi à toa. Agora é focar no erro e melhorar. Isso ajuda mundo a gente a aprender a lidar em grupo", completou.

Foto: Divulgação
Veja mais em: http://bit.ly/1djy6FR

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Mais de 6 mil profissionais formados na ULBRA Gravataí

 

publicado em 16/08/2013 16h37
Mais de 6 mil profissionais formados na ULBRA Gravataí

A unidade da ULBRA em Gravataí contribuiu, em seus 22 anos de existência, com a formação de muitos profissionais atuantes na cidade: estima-se que mais de 6 mil graduados nas mais diferentes áreas saíram das salas de aula da Universidade. Além disso, a ULBRA Gravataí mantém o olhar local, oferecendo cursos de diferentes abordagens para a comunidade. Entre os desafios atuais da Unidade, o diretor Orlando Konrad evidencia a importância do local. “Queremos ter um olhar todo especial para as demandas locais e regionais, pois servirão de diretrizes para futuras ações”, aponta.
Leia mais na entrevista a seguir.
Qual é o papel que a ULBRA Gravataí desempenha na microrregião de Porto Alegre?
Diretor Orlando:A ULBRA está em Gravataí e região há 22 anos. Tem um papel preponderante. Já formou mais de seis mil profissionais em diferentes áreas. Muitos gestores e funcionários públicos, empresários, profissionais liberais, professores, lideranças políticas tiveram sua formação aqui.
Além dos motivos acima citados, contribui para o desenvolvimento da região com cursos que trazem inovações e melhoram a qualidade de vida.
A Unidade também tem uma ampla inserção comunitária, atuando com seus diferentes cursos, intervindo nas mais variadas situações.
Quais são os maiores desafios da Unidade nesse momento da história?
Diretor Orlando:Manter o foco na qualidade de ensino, com uso de metodologias e ferramentas inovadoras, que desafiem constantemente nossa atuação acadêmica, avaliando sempre nosso método e postura, verificando as reais necessidades do acadêmico, afinal, ele é a razão do nosso trabalho. Ter um olhar todo especial para as demandas locais e regionais, pois servirão de diretrizes para futuras ações.
Aproximadamente, qual é o número de pessoas, considerando professores, alunos, funcionários e fornecedores que estão envolvidos com a rotina da Instituição semanalmente?
Diretor Orlando:Em torno de 4000 mil pessoas.
Quantos cursos  do campus estão em funcionamento neste ano de 2013?
Diretor Orlando: Dez cursos presenciais: Administração, Ciências Biológicas,  Ciências da Computação, Direito, Educação Física - bacharelado/licenciatura, Enfermagem, Pedagogia, Psicologia e Serviço Social.
Dezoito cursos EAD: Administração, Ciências Sociais, Física, Geografia, Gestão Ambiental, Gestão da Produção Industrial, Gestão de Recursos Humanos, Gestão Financeira, Gestão Pública, História, Letras, Matemática, Negócios Imobiliários, Pedagogia, Processos Gerenciais, Serviço Social, Sistemas para Internet e  Teologia.
Qual é o lema orientador da ULBRA Gravataí no seu dia-a-dia?
Diretor Orlando:“Não deixe os problemas pequenos se tornarem grandes”.

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

TECNOLOGIA E PRIVACIDADE COLETIVA




Dizem que anda circulando pela cidade, um tal de Filósofo Coletivo: homem bacana, com cara de quem está com um farol baixo e outro alto, que vive contando histórias fantásticas dentro dos transportes coletivos do município. Pois outro dia tive uma conversa muito agradável, com este sábio senhor do alambique, Sobre, o avanço da tecnologia e as redes sociais na educação. Enquanto debatíamos esse assunto, ele postava em seu FACEBOOK, através de seu IPHONE (Acabei de fazer um novo amigo, dentro do BUS, lotadaço!), tudo isso sem deixar pingar uma gota sequer daquela garrafa de água ardente que carregava em baixo de um de seus braços. Logo pensei: nossa quanta agilidade e sabedoria!
Foi então, que fiquei em silêncio total, durante o balanço do Ônibus. Apenas ouvindo a voz da experiência filosofar sobre: todo esse processo de informatização e como é fácil ter acesso aos novos meios de ensino e aprendizagem. Já que, conseguimos tudo no tal de tio GOOGLE, não é mesmo? E as redes sociais, que nos permitem falar com pessoas, do outro lado do planeta ou vasculhar a vida alheia de qualquer um. Isso é uma maravilha! Quem quer privacidade? Isso não importa mesmo!
Porém, todo aquele que souber usar esses meios de trabalho, acompanhando a sua evolução, terá ótimas ferramenta de ensino e também aprendizagem. Mas o difícil é saber, quanto ficamos expostos ao lidar com tantas maneiras de comunicação. Sem falar da praticidade de apertar Ctrl C e Ctrl V, para copiar e colar, mesmo com inúmeras formas de pesquisa. Sim, porque perder tempo pensando, escrevendo e estudando. Quando na verdade, podemos vasculhar a vida de outras pessoas, ou expor as nossas, postando tudo que fizemos passo a passo. Assim, acabando com uma peculiaridade essencial em nossas vidas, à privacidade!
Depois dessa conversa, muito construtiva, com o nosso amigo de plantão! Cheguei à conclusão meus amigos!
Temos que acompanhar o avanço da tecnologia e das redes sociais na educação, aprendendo a usá-las de maneira correta!
Vamos postar uma foto no FACEBOOK, ao lado desse Filósofo Coletivo?

Ricardo Torquato                                                                                                 Graduando em Educação Física – Licenciatura, ULBRA Gravataí.

domingo, 11 de agosto de 2013

PSICANALISE COLETIVA

Outro dia, ao voltar para casa depois de um longo e cansativo dia de trabalho, tive a sorte de embarcar em um ônibus lotado. Assim que coloquei o pé no primeiro degrau, avistei um sábio filósofo coletivo sentado atrás do banco do motorista. Cara bacana, com uma visão futurística, um verdadeiro analista de plantão, distribuindo consultas gratuitas no transporte público, que em certos momentos pensei que fosse cair do seu banco, pois esse ficava balançando o corpo para os lados como se estivesse equilibrando o próprio corpo, transpirando um odor de algum tipo de bebida destilada, mas que por hora não vem ao caso.
Então me acomodei em meio aquela zorra, chamada: transporte público. Enquanto fazia uma psicanalise coletiva com aquele homem, sobre, o papel das novas tecnologias, como ferramentas de comunicação nas recentes ondas de protestos no Brasil. Levantando questões, como: qual o poder de um celular ou um tablet na hora de comunicar-se com o mundo, ou até mesmo nas mãos de uma criança? Será que essas inovações tecnológicas ajudam a criar um país melhor? Talvez, mas realmente essas inúmeras maneiras de nos mantermos conectados e ao mesmo tempo afastados, foram produtivas em meio às reivindicações políticas?
Já que, tantas formas de comunicação quando usadas corretamente, refletem bons resultados. Porém, se utilizadas para encobrir nossos sofrimentos, através de piadas sobre a própria situação política e econômica de uma nação, com toda essa sucessão de recursos ao nosso dispor, não passam de processos psíquicos denominados chistes, ou seja, uma válvula de escape do inconsciente. Bem como, utilizar o humor e a ironia no dia-a-dia para deixar o cotidiano mais leve e a realidade mais tolerável. Transformando essa enorme gama de conhecimento, em mera distração.
Segundo nosso filósofo, nem Freud conseguiria analisar toda essa situação, que envolve tanto conhecimento e evolução tecnológica, com apenas uma consulta. Ainda mais em um divã tão apertado e desconfortável como o banco desse ônibus.
É meus amigos, na próxima parada eu desço! Mas espero encontrar esse sábio filósofo coletivo, por aqui semana que vem. Pois preciso de mais algumas analises, para aprender a melhor maneira de utilizar tanta tecnologia em prol de um mundo melhor!
Talvez você também precise de algumas analises! Encontramos-nos na próxima sessão?


   RICARDO TORQUATO

Graduando em Educação Física – Licenciatura, ULBRA Gravataí.

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Futuros profissionais da Educação Física podem optar por licenciatura ou bacharelado, que oferece amplo mercado de trabalho

É possível atuar em escolas, academias, com treinamento profissional e até mesmo no SUS

Profissionais da Educação Física podem optar por licenciatura ou bacharelado, que oferece amplo mercado de trabalho Alvarélio Kurossu/Agencia RBS
Caroliny, Josué e Gabriela tiraram suas dúvidas com a profissional Luciana Rodrigues Foto: Alvarélio Kurossu / Agencia RBS

Três jovens aproveitaram o encontro com uma profissional formada em Educação Física pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) para tirar todas as dúvidas sobre a formação e a atuação na área. Gabriela Bevilacqua pratica remo, Josué Teles joga futebol e Caroliny Corrêa sempre gostou de diferentes esportes. Capitaneando o time estava Luciana Rodrigues, 28 anos, que dá aulas de natação, hidroginástica e pilates em academias e trabalha também como personal trainner. A conversa fluiu em tom leve e descontraído, e ao fim da tarde os três estudantes tinham passado de concorrentes a futuros colegas. 

Como foi o bate-papo

Gabriela Bevilacqua - Como é a sua rotina?
Luciana Rodrigues - Me formei quando o curso da UFSC ainda oferecia licenciatura plena, ou seja, posso atuar tanto em escolas, dando aulas para crianças, como em academias. Acabei me direcionando mais para o trabalho em academias. Hoje não tenho horários certos para acordar e dormir, por exemplo.

Trabalho em duas academias em Florianópolis e no Clube dos Oficiais da Polícia Militar com pilates, natação e hidroginástica, além de atuar como personal trainer, indo na casa dos alunos para auxiliá-los na prática de exercícios.

Josué Teles - Durante o curso você teve dúvidas, pensou em mudar de área?
Luciana - Sim, bem no meio da graduação eu estava um pouco perdida e pensei em fazer vestibular de novo. Na mesma época fiz um workshop sobre pilates e percebi que queria trabalhar com aquilo. O pilates e os projetos que o curso oferecem foram o que me incentivaram a continuar. Se vocês enfrentarem dúvidas desse tipo, eu recomendaria esperar pelo menos até a 3ª fase do curso, quando as coisas começam a ficar mais interessantes. Procurem participar de projetos, façam estágio e conversem com alunos que estão em fases mais avançadas.

Caroliny Corrêa - Você recomendaria fazer licenciatura ou bacharelado? Ouço falar que no mercado de trabalho quem se forma em licenciatura tem mais facilidade de encontrar emprego. É verdade?
Luciana - Minha dica é: façam aquele com o qual vocês se identificarem mais, e depois vocês podem ir puxando disciplinas e complementar a formação. Com um ano a mais de curso vocês conseguem ter as duas habilitações. Eu, por exemplo, não imaginava que iria gostar de dar aula para crianças e durante o curso acabei me surpreendendo. Sobre as oportunidades no mercado, isso vai depender muito de cada caso. Quem opta por trabalhar em escolas pode ter mais estabilidade e uma rotina. Por outro lado, o profissional liberal vai poder montar sua própria rotina. Muitas pessoas atingem um rendimento bem alto atuando como personal trainer.

Josué - Você recomendaria fazer estágios durante o curso?
Luciana - Sim, tanto estágios fora da universidade como os projetos dentro do curso. Desde a primeira fase vá experimentando um pouquinho de cada coisa. Trabalhe com idosos, com crianças e pesquisa. Isso é muito bom para descobrir do que você mais gosta e também o que já pode descartar. Eu, por exemplo, comecei dando aulas de natação na UFSC quando estava no início da graduação. Mais tarde fiz um estágio na academia Natatorium, onde dou aulas até hoje. O estágio pode ser a porta para um emprego também. Durante o curso consegui uma bolsa em um laboratório de pesquisa em biomecânica e percebi que não gostava dessa área.

Caroliny - Já ouvi dizer que algumas pessoas começam o curso achando que as aulas são voltadas para esportes, mas descobrem que tem mais teoria do que prática e se desmotivam. É assim mesmo?
Luciana - Isso é verdade, pode acontecer. O curso não é só esportes. Na primeira fase, por exemplo, temos disciplinas de biologia molecular, depois de anatomia, fisiologia. A princípio você se pergunta a necessidade de estudar aquilo, mas mais adiante você entende o porquê. Temos aulas práticas também. Jogamos não para saber jogar bem, mas para aprender a ensinar a jogar e a corrigir os alunos.

Caroliny - Qual foi a disciplina mais difícil do curso para você?
Luciana - A princípio foi anatomia, em que estudamos principalmente os músculos e tínhamos aulas práticas no anatômico da UFSC. Depois achei fisiologia do exercício e cinesiologia (ciência que analisa os movimentos) matérias difíceis, mas isso depende de cada aluno. Alguns colegas não gostavam de estudar treinamento, eu achava muito interessante.


Confira o depoimento de Luciana Rodrigues




Por dentro da carreira

Opções de atuação
O coordenador do curso de graduação em Educação Física da UFSC, Ricardo Lucas Pacheco, indica que o estudante que optar pelo bacharelado pode atuar como orientador de atividades físicas em academias, para grupos especiais, com ginástica laboral, esportes de aventura, entre outros; com gestão e administração em educação física ou esportes; como treinador esportivo ou preparador físico de equipes infantis ou adultas; e até mesmo como profissional de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS). O licenciado pode trabalhar na rede escolar pública ou privada. Também existe a possibilidade de seguir a carreira acadêmica.

O que é mais gratificante
Para Luciana, como professora o mais gratificante da profissão é ver um aluno que chega sem saber nada aprender a executar um movimento ou praticar aquele esporte corretamente.

O que é mais difícil
Algumas pessoas não gostam de não ter uma rotina e um salário constantes, como ocorre comigo, por exemplo. Outras preferem essa dinâmica. A baixa remuneração também é apontada como um desafio para a categoria.

Do que precisa gostar
É importante gostar não só de esportes e de se exercitar, mas de estudar e de ensinar o exercício físico e de ligar com pessoas.

Disciplinas e tempo de duração
No primeiro semestre de 2006 o curso de Educação Física de UFSC deixou de ser licenciatura plena e passou a se constituir de um curso de licenciatura reformulado e de um curso de bacharelado. Os duas graduações têm duração de oito semestres, mas o bacharelado tem 360 horas/aula a mais. Existe um tronco comum de 2.202 horas/aula. 

Nos dois cursos existem sete eixos currículares, como por exemplo Dimensões biodinâmicas do movimento humano, Dimensões pedagógicas do movimento humano, entre outras. De acordo com o coordenador da graduação, Ricardo Lucas Pacheco, o bacharelado forma pessoas qualificadas para promover a saúde e a qualidade de vida das pessoas. Existem três áreas centrais: a avaliação e a prescrição de exercícios; atividade física na promoção da saúde; gestão e treinamento desportivo. É nestas áreas que o aluno fará seu estágio acadêmico, durante a 6ª, 7ª e 8ª fases do curso, respectivamente. O trabalho de conclusão de curso é realizado na 7ª e 8ª fases.

Na licenciatura o profissional vai focar no trabalho com educação física da rede básica e profissional. O curso exige dois estágios, realizados na 6ª e 7ª fases. O TCC é feito nas 7ª e 8ª. Nos dois casos os estudantes precisam cursar Atividades academico-científico-culturais (AACC), que envolvem a apresentação de trabalhos em eventos científicos; participação em monitorias, estágios, programas extracurriculares, projetos de pesquisa. São 240 horas adicionais às aulas.

Caso o aluno tenha cursado o Bacharelado e queira fazer também a licenciatura terá que cursar mais 1.278 horas/aula, o que pode levar três semestres. Já o aluno que tenha cursado a licenciatura e queira fazer o bacharelado deve cursar mais 1.638 horas/aula, o que pode levar mais quatro semestres.

Mercado de trabalho
Em todo o país e em Florianópolis, em especial, a valorização da atividade física sofreu um boom nos últimos anos. O professor Ricardo Pacheco destaca que pela amplitude do campo de trabalho existem muitas oportunidades, mas que em muitas situações a remuneração financeira não é adequada.

Salário inicial
De acordo com o Sindicato patronal das academias e educadoras físicas do estado de Santa Catarina, o piso salarial para o profissional formado em educação física que atua em academias é de R$ 1.250 para 44 horas semanais. Para quem escolhe dar aula em escolas o valor é de R$ 1.567 para 40 horas semanais.

  • Adaptado de: Promotores da saúde 06/08/2013 | 08h31 - DIÁRIO CATARINENSE

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

AONDE VAMOS PARAR?

Guernica (Obra de Pablo Picasso)
“Não temo nossa extinção. O que realmente temo e receio é que o ser humano arruíne o planeta antes da sua partida”. Esta frase de Lorem Eiseley retrata muito bem o resultado de nossas escolhas e o caminho que vêm sendo percorrido pela humanidade! Pois o egoísmo é a pior arma de destruição que possuímos. Porém, esse sentimento, na maioria das vezes nos faz pensar que somos maiorais no universo. Já que, toda essa evolução do homem vêm nos tornando de certa forma arrogantes e prepotentes.
Mas ainda assim somos infinitamente pequenos perto das estrelas, e, talvez seja por isso, almejamos tanto conquistar o espaço. Desta forma, alimentamos ainda mais nosso ego, podendo então sobreafirmar nossa grandeza. Porém não devemos esquecer a grandiosidade de nosso planeta, e que temos apenas um para viver. Sendo esse, dividido entre dois tipos de pessoas: as que cuidam e as que não cuidam!
Atravessamos uma era de destruição de valores morais em massa e, muitos ainda nem deram conta desse detalhe, já que tudo é tão controverso! Logo a tecnologia, que nos aproxima de uma pessoa do outro lado do planeta, também nos afasta de quem está ao nosso lado, como se aquele calor humano, cheio de afeto, já não existisse mais! Parece que estamos com a temperatura das nossas emoções abaixo de zero. Será que o amor está dando espaço para a globalização? Já que é mais fácil dizer que amamos através de uma rede social, do que olhando nos olhos, forma mais tradicional e afetiva de expressar nossos sentimentos, porém defasada... do século passado não?
Mas qual nosso destino? Onde vamos parar se estamos caminhando rumo à falta das expressões dos nossos sentimentos e respeito mútuo?
Apenas sei que independente da maneira que escolheres viver: do pó viemos, ao pó voltaremos!
Por isso tente viver da maneira mais solidária e humilde possível. Já que o final será igual a todos!
   RICARDO TORQUATO

Graduando em Educação Física – Licenciatura, ULBRA Gravataí.

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Já mandaste teu texto para o Concurso de Crônicas?


 

A ULBRA está promovendo o projeto cultural Concurso de Crônicas. A iniciativa é da Pró-reitoria Adjunta de Extensão e Assuntos Comunitários, através da Coordenadoria de Cultura, da Diretoria de Assuntos Comunitários. O concurso é aberto a alunos da graduação, pós-graduação e colaboradores de todas as unidades da Universidade.
A coordenadora de Cultura, Maria Margareth Heineck, informa que os textos podem ser enviados até o dia 09.08, pelo e-mail cultura@ulbra.br. A premiação será em créditos para compra nas lojas FNAC para primeiro, segundo e terceiro lugar. O resultado será divulgado no dia 26.08.

Interessados em participar devem consultar o regulamento para mais informações na página www.ulbra.br/extensao/concurso-de-cronica. Dúvidas também podem ser esclarecidas através do e-mail ou pelo telefone (51) 3477.9266