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http://diversao.terra.com.br/arteecultura/noticias/0,,OI4737236-EI3615,00-Debora+Falabella+interpreta+um+homem+no+teatro.html
Assistindo
filmes, comercias e programas de televisão, sinto algo me puxando, voltando o
meu interesse para o que "eles" querem me mostrar. Me fazendo rir,
chorar, pensar, criticar e dar minha opinião, fazendo minha mente desligar do
mundo exterior criando um foco para a realidade que se mostra na tela. Mas se
estes programas não tivessem bons autores, diretores, produtores e,
principalmente, bons atores, certamente eu não me interessaria tanto assim, não
é mesmo?
Pensando
bem, não é o programa em si que me atrai, mas sua forma, sua sutileza nos
detalhes e sua galhofa no geral, a inteligência com que é conduzido. Assim,
posso concluir que na educação o processo não é tão diferente, afinal, temos os
diretores, os supervisores, orientadores e, claro, os professores. Estes, em
especial, são verdadeiros artistas, até porque ensinar é uma arte desenvolvida por uma pessoa capaz de fazer
o inimaginável para trazer ao plano físico, as almas dos alunos matutinos que
ainda não tem um rumo, além de impedir o desinteresse dos alunos que batalham
dia a dia em seus empregos para enfrentar as aulas noturnas.
Enfrentar
aquelas boas brigas com pai, mãe, filho(a) ou namorado(a), esquecer dos
problemas e incorporar a cada dia um novo personagem, disposto a mudar a
realidade das pessoas que o observam. Este professor não se preocupa com o
Oscar (o prêmio), mesmo tendo salas com a lotação esgotada durante todo o ano.
Ele sabe que quanto mais atuar não significa diretamente que terá uma melhor
remuneração (na maioria das vezes).
Mas
porque tanto esforço? Pergunta simples como dar aula! Simples como atuar!
Simples como sentir o sucesso dos alunos. É, pois o professor tem sucesso
quando seus alunos tem sucesso, ele depende desta sua "equipe" para
ser premiado e passar de geração em geração assistindo o progresso das famílias
que passam pelo seu espetáculo.
O
professor não somente quer atuar, ele também quer ser espectador daqueles que
um dia foram sua plateia, para que no final possa bater palmas de pé e sentir
em seu coração que valeu a pena.
Alan da Silva Constante
Acadêmico do Curso de Educação Física
ULBRA Gravataí
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