quinta-feira, 14 de junho de 2012

Programa Permanente de Acessibilidade da ULBRA promove inclusão



Acessibilidade é presença constante na Universidade



Com o foco voltado ao ensino, a ULBRA tem procurado desenvolver políticas pedagógicas que contribuam para que seus alunos tenham pleno aprendizado dos conteúdos ministrados nos diversos os cursos oferecidos. A Universidade tem desenvolvido ações que visam à inclusão de pessoas com deficiência. Dentro deste propósito, existe o Programa Permanente de Acessibilidade (PPA).

A disciplina de comunicação e expressão que é realizada todas as segundas-feiras à noite, na sala 6 do prédio 1, no campus Canoas, conta com a presença de quatro alunos surdos acompanhados da tradutora intérprete de libras, mais um aluno cego com sua ledora e uma aluna com Síndrome de Down. Os conteúdos didáticos são ministrados pelo professor Almir Mendes. Para que os ensinamentos sejam compreendidos por todos, é necessário fazer uma adaptação no trabalho pedagógico, salienta o docente. “A metodologia e a atividade são diferentes e têm que ser adequadas as necessidades desses alunos, inclusive o ritmo é menos acelerado. Entretanto, apesar das dificuldades, os estudantes com deficiência possuem um interesse muito grande em aprender, além de serem muito dedicados. Eles conseguem com sucesso atingir os objetivos propostos”, enfatizou Almir.

O professor destacou ainda que suas atribuições, em sala de aula, são facilitadas pela atuação da tradutora intérprete de libras, que faz a mediação da comunicação entre os alunos surdos/professor e vice versa, assim como a mediação dos alunos surdos com seus colegas ouvintes, a ledora que acompanha o aluno cego faz a leitura do material para o aluno e fornece apoio pedagógico quando necessário para a realização das tarefas propostas. Quem desempenha a função de tradutora intérprete de libras é Dayse Bonifácio, que possui curso de interprete de libras e formação na área de surdez. “Meu trabalho de interpretação é mediar à comunicação entre o aluno surdo e o professor. Entendo que um docente atento as necessidades dos alunos, acaba contribuindo bastante no desenvolvimento deles”, destacou Dayse, que atua na ULBRA, na mesma atividade há três anos.

Para Elias Machado Paris, estudante surdo do curso de Ciência de Computação da Universidade, em sala de aula, o intérprete de libras atua como um facilitador na compreensão dos conteúdos. “Sem esse profissional não conseguiríamos entender o que está sendo ensinado”, destacou Elias, com a tradução oral de Dayse.



Atenciosamente

André Bresolin
Imprensa - ACS
ULBRA Canoas

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