quinta-feira, 24 de julho de 2014

COISAS RUINS COMEÇAM COM “M”


Depois de ler nosso saudoso Luis Fernando Veríssimo dissertar sobre: Tudo que vicia começa com “C”, em uma de suas maravilhosas crônicas. Por algum motivo maluco e sem pretensão alguma, em minha mente insana, decidi refletir sobre a vida, e, logo percebi que, muitas coisas ruins começam com a letra “M”. Assim como, tudo que vicia começa com “C”. Será mera coincidência ou pura influência?
Sem mais delongas vamos às coisas ruins que começam com “M”. Começaremos pelas drogas ilícitas: cannabis sativa e a merla. Vale lembrar que a cannabis, é popularmente conhecida como: maconha com “M”, fume ela e vire um maconheiro. No caso da merla, é morte certa, que também começa com “M”.
E as coisas relativas a doenças ou a algo doentio, adivinha? Chamamos de mórbido, sem falar naqueles que gostam de sentir dor, os masoquistas. Mas quem consegue aturar a melancolia daquele vizinho monótono, que vive tentando molestar o seu time do coração, gritando cheio de marra: - Mazembe, Mazembe, Mazembe!
Existem também os xingamentos, tipo: mangolão, marreca, marrento, mula, ou seja, todos com “M”. Será que é um padrão, coisas ruins começarem com “M”? Talvez. Pois nunca vi, durante uma discussão, alguém dizer: - vai ao coco! Mas já ouvi inúmeras vezes pessoas falarem: - vai à merda, seu mala! Ou aquele clássico: - maneta! Quando alguém comete alguma barbeiragem no transito.
 Entre tantos exemplos que citei possivelmente a madrasta seja o mais malévolo. Já que ela represente o papel da mãe má, e neste caso o “M” aparece em dobro.
Graças a Deus, que existem as mães para nos salvar de todas as coisas ruins que começam com “M”!

RICARDO TORQUATO
Licenciado em Educação Física - ULBRA Gravataí.

segunda-feira, 14 de julho de 2014

A janela



Certa vez, dois homens estavam seriamente doentes na mesma enfermaria de um grande hospital. O cômodo era bastante pequeno e nele havia uma janela que dava para o mundo. Um dos homens tinha, como parte de seu tratamento, permissão para sentar‐se na cama por uma hora durante as tardes (algo a ver com a drenagem de fluido de seus pulmões).
Sua cama ficava perto da janela. O outro, contudo, tinha de passar todo o seu tempo deitado de barriga para cima. Todas as tardes, quando o homem cuja cama ficava perto da janela era colocado em posição sentada, ele passava o tempo descrevendo o que via lá fora. A janela aparentemente dava para um parque onde havia um lago. Haviam patos e cisnes no lago, e as crianças iam atirar-lhes pão e colocar na água barcos de brinquedo. Jovens namorados caminhavam de mãos dadas entre as árvores, e haviam flores, gramados e jogos de bola. E ao fundo, por trás da fileira de árvores, avistava‐se o belo contorno dos prédios da cidade. 
homem deitado ouvia o sentado descrever tudo isso, apreciando todos os minutos. Ouviu sobre como uma criança quase caiu no lago e sobre como as garotas estavam bonitas em seus vestidos de verão. As descrições do seu amigo eventualmente o fizeram sentir que quase podia ver o que estava acontecendo lá fora...
Então, em uma bela tarde, ocorreu-lhe um pensamento: Por que o homem que ficava perto da janela deveria ter todo o prazer de ver o que estava acontecendo? Por que ele não podia ter essa chance? Sentiu‐se envergonhado, mas quanto mais tentava não pensar assim, mais queria uma mudança. Faria qualquer coisa!
Numa noite, enquanto olhava para o teto, o outro homem subitamente acordou tossindo e sufocando, suas mãos procurando o botão que faria a enfermeira vir correndo. Mas ele o observou sem se mover... mesmo quando som de respiração parou. De manhã, a enfermeira encontrou o outro homem morto e, silenciosamente, levou embora o seu corpo. Logo que pareceu apropriado, o homem perguntou se poderia ser colocado na cama perto da janela.
Então colocaram‐no lá, aconchegaram‐no sob as cobertas e fizeram com que se sentisse bastante confortável. No minuto em que saíram, ele apoiou‐se sobre um cotovelo, com dificuldade e sentindo muita dor, e olhou para fora da janela.
Viu apenas um muro... A vida é, sempre foi e será aquilo que nós a tornamos.

História citada pelo Pastor Rafael Juliano Nerbas
Capelão da ULBRA Gravataí

quinta-feira, 3 de julho de 2014

LUA DE MEL PARA POUCOS, RUMO À BRASÍLIA


Quem já imaginou uma lua de mel perfeita? Mas o que seria perfeito? Realizar uma viagem inesquecível com a família reunida! Isso sim seria inesquecível! Talvez, para o Analista de Bagé, essa lua de mel seria uma terapia e tanto, onde poderíamos testar nossos ânimos e até dar uns manetaços naquele primo figura, que alegra qualquer ambiente, sem falar na nova empresa que funciona dia e noite, a RECICLA TORQUATO. Foi assim que o Filósofo e sua esposa comemoraram a primeira parte desta emocionante viagem de casamento.
Mas como seria uma lua de mel perfeita? Apenas a dois? Em um cruzeiro à beira mar, assistindo ao show do Roberto Carlos ou Zezé di Camargo e Luciano? Logo, a lua de mel é uma tradição que consolida o amor dos noivos, pois nada melhor para enaltecer esse amor, do que a presença de toda a família. Por isso, desta vez, esse casal de malucos decidiu embarcar rumo à Brasília, a fim de rever a outra parte da família!
Talvez essa tal perfeição, que assola muitos casamentos, seja a ruína dos mesmos. Pois a felicidade não precisa ser perfeita, ela necessita apenas de simplicidade, cumplicidade e muito amor.
Então meus amigos, quem consegue amar e ser amado em uma casa lotada, somente com gente maluca, porém com os melhores corações do mundo. Certamente, conseguirá esbanjar amor na companhia de tios e primos maravilhosos, pois esta viagem promete boas risadas, desde o embarque no aeroporto até a os passeios com direito a um guia turístico pra lá de especial, que adora um carteado! 
Desejem-nos uma boa viagem! Pois estamos embarcando em outra LUA DE MEL PARA POUCOS. PORÉM AGORA, É RUMO À BRASÍLIA!
Prometo trazer novas histórias quando voltarmos!

RICARDO TORQUATO
Licenciado em Educação Física - ULBRA Gravataí.