quinta-feira, 31 de outubro de 2013

APITAÇO COLETIVO


Emoção, alegria, muita festa, com pessoas esbanjando belos sorrisos e bagunça, através de gritos eufóricos, e, claro, aquela pitada de nervos à flor da pele, algo normal, já que estamos concluindo mais uma etapa em nossas vidas! Logo, toda essa gama de sentimentos e emoções manifestando-se ao mesmo tempo, quando analisados calmamente, tornam-se hilários, pois nesses momentos descobrimos o quão impulsivos podemos ser ao agir apenas com o coração deixando a razão de lado.
Mas como nos diria nosso caro amigo Filósofo Coletivo reiterando as sábias palavras do Analista de Bagé: - Acalmem-se viventes, vocês estão no final da batalha e algumas dores de cabeça fazem parte da peleia desta turma, pra lá de especial.
- Então acalmem-se minha gente! A Colação de grau está logo ali! Pois já foram realizados a Prova de Toga e o Apitaço, com direito a homenagens, fotos e discursos de uma Rainha da Fisiologia, uma Corredora cheia de Fundamentos da Ginástica, um verdadeiro Paraninfo Campeão, na arte de educar e uma homenagem, através de um vídeo àquele que Introduz a Educação Física e diz: - Velho!
É meus caros amigos, esse Apitaço, foi realmente coletivo, e tenho certeza que a Colação de Grau será ainda mais!
Encontro vocês na formatura!

Homenagem aos formandos do curso de Educação Física da ULBRA Gravataí!

RICARDO TORQUATO
Graduando em Educação Física – Licenciatura, ULBRA Gravataí.

Agora que a terra é redonda

Agora que a terra é redonda
E o centro do universo é outro lugar
É hora de rever os planos

O mundo não é plano, não pára de girar
Agora tudo é relativo
Não há tempo perdido, não há tempo a perder

Num piscar de olhos tudo se transforma
Tá vendo? Já passou, mas ao mesmo tempo
Fica o sentimento de um mundo sempre igual
Igual ao que já era de onde menos se espera
Dali mesmo é que não vem

Agora que tudo está exposto
A máscara e o rosto trocam de lugar
Tô fora se esse é o caminho

Se a vida é um filme, eu não conheço diretor
Tô fora, sigo o meu caminho
Às vezes tô sozinho, quase sempre tô em paz

Num piscar de olhos tudo se transforma
Tá vendo? Já passou, mas ao mesmo tempo
Esse mundo em movimento parece não mudar
É igual ao que já era de onde menos se espera
Dali mesmo é que não vem

Visão de raio-x, e o "x" dessa questão
É ver além da máscara, além do que é sabido
Além do que é sentido, ver além da máscara

Além da Máscara, Pouca Vogal.

Da comunidade E=MC2

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Indicação de leitura: A menina que roubava livros - Markus suzak.

A colega Dieni Silva nos congratula com uma ótima indicação de leitura para este final de semestre:

Sinopse: "Entre 1939 e 1943, Liesel Meminger encontrou a Morte três vezes. E saiu suficientemente viva das três ocasiões para que a própria, de tão impressionada, decidisse nos contar sua história, em "A Menina que Roubava Livros", livro há mais de um ano na lista dos mais vendidos do "The New York Times".
Desde o início da vida de Liesel na rua Himmel, numa área pobre de Molching, cidade desenxabida próxima a Munique, ela precisou achar formas de se convencer do sentido da sua existência. Horas depois de ver seu irmão morrer no colo da mãe, a menina foi largada para sempre aos cuidados de Hans e Rosa Hubermann, um pintor desempregado e uma dona de casa rabugenta. Ao entrar na nova casa, trazia escondido na mala um livro, "O Manual do Coveiro". Num momento de distração, o rapaz que enterrara seu irmão o deixara cair na neve. Foi o primeiro de vários livros que Liesel roubaria ao longo dos quatro anos seguintes.
E foram estes livros que nortearam a vida de Liesel naquele tempo, quando a Alemanha era transformada diariamente pela guerra, dando trabalho dobrado à Morte. O gosto de rouba-los deu à menina uma alcunha e uma ocupação; a sede de conhecimento deu-lhe um propósito. E as palavras que Liesel encontrou em suas páginas e destacou delas seriam mais tarde aplicadas ao contexto a sua própria vida, sempre com a assistência de Hans, acordeonista amador e amável, e Max Vanderburg, o judeu do porão, o amigo quase invisível de quem ela prometera jamais falar.
Há outros personagens fundamentais na história de Liesel, como Rudy Steiner, seu melhor amigo e o namorado que ela nunca teve, ou a mulher do prefeito, sua melhor amiga que ela demorou a perceber como tal. Mas só quem está ao seu lado sempre e testemunha a dor e a poesia da época em que Liesel Meminger teve sua vida salva diariamente pelas palavras, é a nossa narradora. Um dia todos irão conhece-la. Mas ter a sua história contada por ela é para poucos."

"Quando a morte conta uma história, você deve parar para ler."

Opinião de quem leu: - "É um dos melhores livros já escritos, de fácil entendimento, uma literatura profunda, é impossível não ser envolvido pela história e não tornar-se imediatamente fã do livro.


Livro disponível na biblioteca da ulbra Gravataí.

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

O QUE NOS TORNA DIFERENTES?



A história de Sarah Baartma, uma jovem khoi-san sul-africana, nascida em 1789, e conhecida mundialmente como Vênus Hotentote, nos mostra claramente as construções raciais e o controle da imagem do corpo feminino. Pois o conceito moderno de raça nasceu, através do corpo de Sarah, gerando vida à teoria racista.
Esta teoria cria estereótipos, que massacram as relações, igualitárias, de uma sociedade, tornando o racismo, algo natural e parte inevitável em nosso cotidiano. Transformando-nos em objetos de manipulação dos padrões raciais criados durante toda nossa existência, como se o corpo fosse à base de tudo, ou apenas um modelo a ser seguido, e o gênero masculino, extremamente superior ao feminino, principalmente se o segundo for negro.
Porém, estamos habitualmente acostumados a criar estereótipos, sem notar o quão violentos nos tornamos, ao praticar tais ações e atos preconceituosos, que por sua vez, estão ficando, um tanto quanto comuns. Logo, serão as belas curvas de um corpo escultural, imposto pelos atuais padrões de beleza, que estão nos afastando de nossa verdadeira essência? Ou talvez, nossos corpos serão exibidos em circos, como monstros, com a mera função de elevar a autoestima do público, da mesma maneira que Sarah era apresentada no século XIX?
Contudo, definir ou expor alguém, por seus aspectos físicos, não nos deixa muito distantes da monstruosidade exercida no caso da Vênus Hotentote. Já que, criamos o péssimo hábito de realizar julgamentos, através das diferenças do corpo, tratando-os como anormal.
No entanto, qual o problema em ser negro, baixo e gordo? Ou branco, alto e forte?
Pois nenhuma característica física torna alguém mais ou menos idôneo! Então, o que nos torna tão diferentes?

Homenagem à professora Simone Klein

RICARDO TORQUATO
Graduando em Educação Física – Licenciatura, ULBRA Gravataí.

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

MUAY THAI: A Arte Livre COPA RS DE MUAY THAI NA ULBRA GRAVATAÍ



Relato da acadêmica Anelize Melo
Educação Física - ULBRA Gravataí

O Muay Thai, o qual também é conhecido como Thai Boxing em alguns países como Estados Unidos e Inglaterra, é muito conhecido no Brasil como Boxe Tailandês e é uma Arte Marcial Tailandêsa com mais de 2.000 anos de idade. A origem do Muay Thai confunde-se com a origem do povo Tailandês. Existem várias versões sobre a origem do Muay Thai. A mais aceita pela maioria dos Mestres de Muay Thai e também por vários historiadores Tailandeses é a seguinte:

Segundo os Tailandeses, a origem de seu povo é a província de Yunnam, nas margens do rio Yang Tsé na China Central. Muitas gerações atrás eles migraram da China para o local onde atualmente é à Tailândia em busca de liberdade e de terras férteis para agricultura.

Do seu local de origem, a China, até o seu destino, os Tailandeses foram constantemente hostilizados e sofreram muitos ataques de bandidos, de Senhores da Guerra, de animais, e também foram acometidos de muitas doenças. Para protegerem-se e manterem à saúde, eles criaram um método de luta chamado "Chupasart". Este método de luta e auto-defesa fazia uso de diversas armas como por exemplo: espadas, facas, lanças, bastões, escudos, machados, arco e flecha, etc.

No treinamento do "Chupasart", freqüentemente ocorriam acidentes que causavam algumas vezes graves ferimentos aos praticantes. Para que eles pudessem treinar sem ferir-se, os tailandeses criaram um método de luta sem armas, o percursor do atual Muay Thai. Assim eles podiam exercitar-se e treinar mesmo em tempos de paz e sem o risco de ferir-se.
Trabalhei na organização do Evento, no dia 11 e 12 de Outubro de 2013, entregando as camisetas do evento para os atletas, depois na pesagem feminina, e na organização dos mesmos para chamar para as lutas, e ver quem lutaria com quem nas chaves. Esta foi uma vivência única e, mesmo que cansativa, afinal ocorreu das 8h às 21h, foi uma experiência incrível, e gratificante.

Reunindo atletas de vários locais como Guaíba, Erechim, Pelotas, Montenegro e Santa Cruz do Sul, todos de equipes diferentes, o que muito me chamou a atenção foi o respeito demonstrado para cada adversário, cada um respeitando o lugar e a vez do próximo.

Durante as lutas pude perceber como atletas e treinadores estavam muito concentrados em cada disputa de sua equipe, vibrando e torcendo juntos. Alguns professores demonstravam ser mais duros, outros mais afetivos, cada um com seu jeito, mas sempre dando o apoio necessário ao seu aluno.

Foram 111 lutas, divididas em 2 ringues montados em uma das quadras do Ginásio da ULBRA Gravataí, e na outra parte, uns atletas se concentravam, outros aproveitavam o tempo para se aquecer, outros tentavam disfarçar o nervosismo, até serem chamados para a luta.
Suas expressões de dor, de alivio, de tensão, de sensação de dever cumprido, era o que mais me chamava a atenção, vários sentimentos expressados do jeito de cada um, atitudes e temperamentos que me fascinavam a cada instante.

Alguns atletas por serem novos, acabavam desistindo, outros não compareceram, alguns se lesionaram... mas a maioria foi até o final, honrando a camisa da sua equipe, e desempenhando o melhor que podiam naquele dia.

Juvenil







50 kg classe d



Campeão
Alessandro Lourenço Ardengui
Nitro Team
Montenegro
55 kg classe d



Campeão
Welerson Vargas 
Muay Thai Combat
Pelotas
Vice-campeão
Thales Gustavo Goulart
Mft
Porto Alegre
Terceito lugar
Renan Ferreira
Big Figthers
Santa Cruz do Sul




60 kg juvenil classe d



Campeão
Eduardo Mauricio Mazurkevicz
Garra Team
Erechim
Vice-campeão
Willian Scherer Machado
Nitro Team
Montenegro
Terceito lugar
Lucas Machado Ferreira
Nitro Team
Montenegro
Terceito lugar
Gabriel Martins 
Muay Thai Combat
Pelotas




70 kg classe d



Campeão
Ricardo Beulk
Big Figthers
Santa Cruz do Sul
Vice-campeão
Paulo Júnior
Jr Pride
Cachoeirinha
Terceito lugar
Frederico Dutra
Muay Thai Combat
Pelotas
Terceito lugar
Jean Carlos Tavares Fontana
Garra Team
Santa  Maria




75 kg  classe d



Campeão
Marcos Santin Jr.
Garra Team
Erechim
Vice-campeão
Felipe Menger
Pride Team
Gravataí
Terceito lugar
Gustavo Weiss 
Big Figthers
Santa Cruz do Sul
Terceito lugar
William Galvão Kubiaki Miranda
Agmt  Team
Guaíba




Feminino







50 kg adulto classe d



Campeã
Maria de Fátima Taborda
Pride Team
Gravataí








Campeã
Bruna Trapp 
Big Figthers
Santa Cruz do Sul
Vice- campeã
Tauana Zys 
Garra Team
Erechim
Terceiro lugar
Mariana Pereira
Muay Thai Combat
Pelotas
Terceiro lugar
Marrilia Hubner
Livres Muay Thai





65 kg classe d



Campeã
Raquel Lencina
Jr Pride
Cachoeirinha
Vice- campeã
Alane Canoff
Agmt Team
Guaíba
Terceiro lugar
Michele Martini 
Big Figthers
Santa Cruz do Sul
Terceiro lugar
Gisele Soares
Muay Thai Combat
Pelotas




75 kg classe d



Campeã
Jocimar Diniz do Nascimento
Nitro Team
Montenegro
Vice- campeã
Daiane Severo 
Big Figthers
Santa Cruz do Sul
Terceiro lugar
Barbara Abreu
Agmt
Guaíba




95 kg juvenil classe d



Campeã
Morgana Kist
Big Figthers
Santa Cruz do Sul
Vice- campeã
Mariana Souza
Muay Thai Combat
Pelotas








50 kg juvenil d



Campeã
Mayara Scherer
 Jr Pride
Cachoeirinha




65 kg classe a



Campeã
Laiana Pretto
Spartacus
Harmonia








Adulto







50 kg adulto classe d



Campeão
Ubiratan Franco Neves Neto
Garra Team
Erechim

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Coisas IN - úteis para aprender na Escola!

Normalmente quem leciona para o EJA sabe que o contexto vivido ali é bem diferente do que encontramos numa sala de Ensino Médio regular. Isso porque os alunos que estão ali são, em sua grande maioria, pessoas que voltaram a estudar depois de muito tempo distante da escola. A isso soma-se o fato de que eles trabalharam o dia todo e estão ali a escola por pura necessidade. Muitas vezes via meus alunos dormindo sentados e não tinha coragem de sequer chamar a atenção deles. Pense: o cara bateu massa o dia todo na obra em que trabalha e eu vou brigar porque ele cochilou enquanto eu falava de orações subordinadas substantivas completivas nominais? Até eu dormiria!
Por este motivo sempre fiz um currículo diferenciado, mas sem desprezar os conteúdos necessários para que eles estivessem habilitados a fazer um concurso se assim desejassem.
Mas voltando ao assunto que dá título ao artigo, quando em minhas aulas abordava alguma questão estrutural da Língua Portuguesa, sempre tentava contextualizar para eles de forma que vissem sentido em aprender. Um exemplo que sempre dou de coisa inútil de se aprender, mas que faz sentido quando relacionada ao contexto deles é aprender o grau comparativo dos adjetivos. Eu falava para eles algo parecido com isso:
Imagine que você, nas horas vagas arruma um emprego de corretor numa imobiliária do bairro e aí está sua chance de tirar um dinheiro extra ou mesmo de mudar para uma profissão que exija menos do corpo. Ao tentar vender um apartamento, você pode levar em consideração em seu discurso o que aprendeu nas aulas sobre adjetivo. Querem ver? Imagine que o seu cliente está em dúvida entre o apartamento que você está vendendo e um outro da concorrência. Você poderia usar uma oração no grau comparativo de superioridade: “Nosso empreendimento é muito mais vantajoso que o da concorrência. Nossos apartamentos são mais arejados que os desse outro prédio, nossas vagas são mais espaçosas que as deles’. E caso precise, poderia denegrir a imagem da concorrência usando, nesse caso, o grau comparativo de inferioridade: O aparamento deles é menos arejado que o nosso’.

Ou seja, a Língua Portuguesa e o estudo das estruturas que, a princípio, parecem servir apenas para as provas e vestibulares faz parte sim do nosso dia a dia. O que fica evidente pra mim é que, ainda que seja na escola pública, não é necessário muito esforço para tornar significativo o estudo do Português e fazer com que os alunos não precisem recorrer a ebooks que ensinam a escrever corretamente.

terça-feira, 15 de outubro de 2013

O CORPO COMO HERANÇA





Nós somos parte de uma vida biológica. Ao sermos concebidos, herdamos uma constituição de endomorfos viscerais, mesomorfos musculares ou ectomorfos sensoriais. Nossa forma corporal é um poderoso símbolo emocional do nosso self, como uma imagem mítica que nos pode ajudar a compreender nossos papéis e a multiplicidade de modos pelos quais nos identificamos com eles. STANLEY KELEMAN
No tipo endomórfico, metabólico, predominam os hormônios e os tecidos da digestão e da respiração. Esse temperamento orienta-se para o cuidado e a intimidade.
No tipo ectomorfo, predominam os neuro-hormônios e os órgãos da sensação. Esse temperamento está orientado para coletar informações sensoriais.
No tipo mesomórfico, predominam os hormônios da ação, os grandes músculos e os ossos. Esse temperamento orienta-se para a ação.
Nosso corpo é o nosso destino? Nosso corpo faz parte de um processo de desenvolvimento e se fossemos criaturas corporificadas, poderíamos dizer que ele é o nosso destino, e, que seriamos apenas fruto de nossa herança genética e nada mais. Porém, estamos destinados a ser e desenvolver um papel, de acordo com a sociedade que vivemos. Desta forma criando a capacidade de tornarmos sujeitos, totalmente, diferente do que nascemos para ser.
Logo esse processo somático nos diz muito sobre o modo como cada um vivencia o senso de si próprio e os mitos que nos rodeiam, através da capacidade de identificar-se com variadas histórias, identificando-se com alguma delas.
Enfim, tornando real a forma como nos vimos, e, não como a sociedade nos impõe, através de seus padrões de beleza!

   RICARDO TORQUATO

Graduando em Educação Física – Licenciatura, ULBRA Gravataí.

domingo, 13 de outubro de 2013

A HISTÓRIA DE TUDO




Todo o nosso universo estava em um estado quente e densoEntão há uns 14 bilhões de anos a expansão começou.Espera...

A Terra começou a esfriar,Os autótrofos começaram a babar,
Neandertais criaram ferramentas,
Construímos a muralha (construímos as pirâmides),
Matemática, ciência, história, desvendando os mistérios,

Tudo começou com o Big Bang!

"Desde o começo da humanidade" nem faz tanto tempo,
Já que cada galáxia foi formada em menos tempo do que leva pra cantar essa música.
Uma fração de segundo e os elementos foram feitos.
Os bípedes ficaram de pé,
Os dinossauros todos chegaram ao seu fim,
Eles tentaram escapar mas se atrasaram
E todos morreram (congelaram o rabo)
Os oceanos e a pangéia
Até mais, não ia querer ser você
Postos em movimento pelo mesmo Big Bang

Tudo começou com o Big Bang!

Está expandindo infinitamente mas um dia
fará as estrelas irem para o lado contrário
Colapsando para dentro, não estaremos aqui, não seremos feridos
Nossos melhores e mais brilhantes acham que fará um Bang maior ainda!
Australopithecus ficaria de saco cheio de nós
Discutindo enquanto pegavam veados (nós pegamos vírus)
Religião ou astronomia, Encarta, Deuteronomy

Tudo começou com o Big Bang!

Música e mitologia, Einstein e astrologia
Tudo começou com o Big Bang!
Tudo começou com o Big BANG!

terça-feira, 8 de outubro de 2013

A ARTE DO CORPO


O corpo mostra quem somos, e o que realmente desejamos? Esse carrega nossos traços genéticos, pois o mesmo é o suporte de da nossa alma, de nossas sensibilidades, com vestígios de agressividade e fragilidade, sendo então nossa casa, nosso lar e nossa muralha. Muitas vezes nos protegendo ou nos afetando, diante ao estereótipo criado pela sociedade!
As tatuagens, piercings, implantes e muitos outros adornos, podem nos mostrar o quão estamos fragilizados pela sociedade, ou será apenas uma forma de mostrar um gesto artístico, através do corpo? Ou algum modo de defesa seja? Por exemplo: Uma tatuagem pode ser uma forma de protesto, sem que você precise falar uma única palavra, em outro momento ela pode dizer: olha como sou sensual. Mas seja qual for o motivo, tudo isso nos remete, à arte do corpo!
Os adornos podem ter dois propósitos, os funcionais ou estéticos. Os adornos funcionais: São aqueles colocados com um propósito de obter algum tipo de retorno físico, como por exemplo, um piercing genital, pode estimular visualmente e gerar prazer para si e ao seu parceiro pelo contato e o estimulo com o adorno. Já os adornos estéticos: São marcas registradas pode ser ela por vários fatores ou momentos da vida na qual queira registrar.
Porém, construir uma nova estrutura física, pode proporcionar novas sensações, algumas vezes agradáveis, outras não e logo essas sensações de bem-estar psicológico e físico, serão esporádicas. Já que a sociedade criou uma rotina de mudar seus padrões constantemente. E mesmo que passássemos uma vida inteira mudando, nosso código genético seria o mesmo. Apenas expressaríamos nosso inconsciente de forma não verbal, tornando-o visível e palpável.
Mas esta é A ARTE DO CORPO!
   RICARDO TORQUATO
Graduando em Educação Física – Licenciatura, ULBRA Gravataí.

Misterioso luar de fronteira

"misterioso luar defronteira
derramando no espinhaço quase um mar... Clariando a aduana
Venezuela donde estás?...
Não sei porque nessas esquinas vejo seu olhar?" 
Nosso colega Emersom Rodrigues nos poetizando!

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Homenagem sugerida: Carlos Drummond de Andrade


Amar

Que pode uma criatura senão,

entre criaturas, amar?
amar e esquecer,
amar e malamar,
amar, desamar, amar?
sempre, e até de olhos vidrados, amar?

Que pode, pergunto, o ser amoroso,
sozinho, em rotação universal, senão
rodar também, e amar?
amar o que o mar traz à praia,
e o que ele sepulta, e o que, na brisa marinha,
é sal, ou precisão de amor, ou simples ânsia?

Amar solenemente as palmas do deserto,
o que é entrega ou adoração expectante,
e amar o inóspito, o áspero,
um vaso sem flor, um chão de ferro,
e o peito inerte, e a rua vista em sonho, e uma ave de rapina.

Este o nosso destino: amor sem conta,
distribuído pelas coisas pérfidas ou nulas,
doação ilimitada a uma completa ingratidão,
e na concha vazia do amor a procura medrosa,
paciente, de mais e mais amor. Amar a nossa falta mesma de amor, e na secura nossa
amar a água implícita, e o beijo tácito, e a sede infinita.