sexta-feira, 14 de março de 2014

RUMO AO HOLOCAUSTO




Depois de testemunhar uma série de agressões raciais, que parece nos direcionar rumo a um holocausto. Venho neste meio de comunicação, onde, semanalmente expresso minha criatividade, convida-los a relembrar algumas palavras registradas pela jovem Anne Frank, em seu diário, durante a segunda guerra mundial.
“Não poder sair me deixa mais chateada do que posso dizer, e me sinto aterrorizada com a possibilidade de nosso esconderijo ser descoberto e sermos mortos a tiros. Esta, claro, é uma perspectiva muito desalentadora.” (Anne Frank, 28 de setembro de 1942).
Talvez, fazer comparações com tamanha magnitude, seja exacerbar um pouco tal situação. Já que, o Brasil é uma nação totalmente distante de qualquer tipo de racismo ou preconceito, pois aqui todos são tratados com igualdade independente da sua cor, raça, religião, opção sexual ou classe social. Entretanto, as verdadeiras circunstâncias nunca foram essas. Já que, estamos falando de um país que escravizou seu povo por mais de quinhentos anos, e, até hoje em plena Pós-modernidade, vivemos em ilhas, como se uns fossem melhores ou superiores que outros.
É possível notar esse problema, até mesmo, em grupos escolares, onde o colega mais gordinho, o negro, o índio ou aquele colega, considerado o sujinho da turma, com menos condições financeiras, ou por morar em comunidades mais carentes. Esses, geralmente, são discriminados e sofrem bullying.
Desta forma, estendendo essas barbáries por uma vida inteira, criando novos monstros sem algum tipo de compaixão ao próximo. Mas, será que, o Brasil, ainda não deixou de ser colônia portuguesa? Ou todo esse racismo e preconceito estão impregnados em nosso DNA? Quem somos nós para julgar alguém pela: cor, classe social, religião ou opção sexual? Será que algum dia, conseguiremos ser maior que esses preconceitos?
O mais triste é, saber que ainda estamos engatinhando, rumo à evolução da humanidade. Pois, já assistimos declarações infelizes, nada imparciais e totalmente preconceituosas de nossos governantes, bem como a do pastor Marco Feliciano, Deputado (PSC-SP). Afirmando que: a morte de John Lennon (ex-Beatle) e dos cinco integrantes da banda Mamonas Assassinas, foram castigos divinos. Dificulta ainda mais a nossa luta contra o racismo e o preconceito em nosso país!
Contudo, não podemos perder a esperança de ter um Brasil sem racismo e preconceito. Sempre distante do caminho, que nos leva, rumo ao holocausto!

Ricardo Torquato                                                                                                  
Licenciado em Educação Física - ULBRA Gravataí.

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