“Capoeira é luta de bailarinos.
É dança de gladiadores.
É duelo de camaradas.
É jogo, é bailado, é disputa – simbiose perfeita de força e ritmo, poesia e agilidade.
Única em que os movimentos são comandados pela música e pelo canto.
A submissão à força ao ritmo.
Da violência à melodia.
A sublimação dos antagonismos.
Na Capoeira, os contendores não são adversários, são “camaradas”.
Não lutam, figem lutar.
Procuram – genialmente – dar visão artística de um combate.
Acima do espírito de competição, há neles um sentido de beleza.
O capoeira é um artista e um atleta, um jogador e um poeta.”
Dias Gomes
Na foto: Mestre Bimba
Na foto: Mestre Bimba
Gostei muito desta postagem, a capoeira faz parte de nossa história, acredito que os escravos do Rio Grande do Sul tivessem uma cultura um pouco diferente dos escravos do Rio de Janeiro e Bahia, pois aqui é pouco cultivada a cultura da capoeira. Acredito que tinham outras influencias e costumes na época, já que temos uma cultura muito forte no RS e pouco falamos de capoeira por aqui.
ResponderExcluirFiquei curiosa e fui dar uma olhada, descobri que o povo gaúcho tem uma mistura em maios quantidade de índio, espanhol e menor quantidade africano e português. Temos 50% de sangue indígena e apenas 11% dos africanos, tal vez seja esse o motivo que a capoeira não é tão divulgada aqui no sul. Cultivamos a cultura de nossos pais, a maioria eram espanhóis e índios.
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