quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

PADRÃO FIFA



  
O Brasil, é o país do Futebol, desde criança aprendemos a torcer pelo time “A ou B” e difamar o vizinho, que festeja a vitória do clube rival, em dia de clássico. Mas isso faz parte da história de paixão, do povo brasileiro, por esse esporte tão magnifico, capaz de lotar estádios, causando um tremendo alvoroço, principalmente em torcidas organizadas e, diga-se de passagem: não existe nada de organizado nelas, pois essas geram muito perigo e falta de segurança nos estádios.
Mas por aqui todos falam em PADRÃO FIFA, porém, estamos preparados para receber esse novo padrão de estádio, que exige o mínimo de educação e respeito? Será que, nossa cultura permite tal façanha? Pois, ainda contemplamos integrantes de torcidas organizadas brigando entre si, sem ocorrer algum tipo de punição. Por que não conseguimos apreciar uma bela partida de Futebol, em segurança? Bem como os Europeus, sem sinalizadores ou avalanches, porém com muitos aplausos, assim evitando acidentes ou até mesmo mortes, por causa da violência e da falta de segurança em nossos estádios. Quando isso vai acabar? Será que os clubes anseiam em terminar com as torcidas organizadas e a desordem causada por elas?
Contudo, ainda é perda de tempo construir os mais belos monumentos, seguros e modernos do mundo, enquanto não estivermos prontos para recebê-los. Pois a falta de segurança dos estádios, está dentro de nós e dessa cultura ultrapassada que infelizmente passamos de pai para filho!
Porém, somos brasileiros e amamos Futebol! Então vamos torcer, para que a nossa cultura, torne-se: PADRÃO FIFA! E possamos acabar com a pior violência, aquela que está dentro de nós!

Ricardo Amando Torquato                                                                                                 Graduando em Educação Física – Licenciatura, ULBRA Gravataí         

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

ULBRA já recebeu mais de 22 mil vestibulandos desde o início das provas em todo o Brasil



A última chance para ingressar em um dos cursos da ULBRA, no primeiro semestre de 2013, será no próximo dia 07.03, por meio
de um novo Vestibular para as modalidades presencial, educação a distância e semipresencial. As inscrições começam
a partir de segunda-feira, 25.02. Para maiores informações, consulte o site www.ulbra.br/vestibular. Desde o início dos vestibulares para ingresso em 2013/1,  22.642 candidatos já se inscreveram em todo o país.



Nesta quinta-feira, 21.02, uma prova realizada em oito campi do Sul, e também em Manaus (AM), Itumbiara (GO), Santarém (PA), Ji-Paraná, Porto Velho (RO) e Palmas (TO).  Ao todo, 3.190 vestibulandos realizaram o vestibular. O gabarito será divulgado nesta sexta-feira, 22.02, às 10h, e o listão de aprovados, às 18h, no site da ULBRA.

O campus Canoas recebeu  373 candidatos, entre elas a Naiara Munhoz Jardim. Antes do início da prova, a vestibulanda estava um pouco tensa, mas com grande expectativa, inclusive em relação ao seu futuro profissional. “Quero ingressar no curso de Administração, modalidade presencial. Sei que a ULBRA é uma Instituição que prima pela qualidade e isso poderá contribuir para que eu tenha sucesso em minha futura carreira”. Já Diego Petry, que é aluno do curso de Teologia da Universidade, demonstrava bastante tranquilidade. “Por ter aula todos os dias, optei pelo curso de Licenciatura em Ciências Sociais na modalidade semipresencial. Dessa maneira vou poder realizar duas graduações ao mesmo tempo’, explicou Diego. A modalidade de Ensino a Distância (EAD) foi a escolhida por Rosangela Meireles, que também aparentava tranquilidade antes do exame. “Pretendo cursar Pedagogia EAD, pois já trabalho na área. Através dessa opção consigo conjugar minha atividade profissional com os estudos e ainda poderei encontrar novas oportunidades no segmento”, ressaltou Rosangela. Enquanto o marido Jorge de Azevedo prestava vestibular para Gestão Pública EAD, sua esposa Luciane Azevedo lia um livro, no lado de fora do prédio, onde eram realizadas as provas. “Nesses momentos toda ajuda psicológica é importante, por isso resolvi acompanhá-lo até aqui. Felizmente, ele está calmo”, afirmou Luciane.

Semipresencial é uma demanda específica no ensino da ULBRA

Esta edição marcou o início da modalidade semipresencial na Universidade. Segundo o pró-reitor de Graduação, Ricardo Rieth, a modalidade semipresencial atende a um perfil especial de alunos. “Temos o estudante que opta pelo presencial porque quer um acompanhamento permanente dos professores. E temos o estudante com perfil de EAD que precisa ter autonomia no ensino, e consegue manter mais disciplina e organização de seu tempo”, indica o pró-reitor. O semipresencial reúne algumas características de ambos. “Identificamos o perfil do estudante que tenha a flexibilidade da EAD, mas ao mesmo tempo a convivência com os colegas e os docentes”, resume. A aceitação da novidade, na avaliação de Rieth, foi satisfatória. “Nós estamos avaliando como positiva a repercussão desses cursos e queremos, em breve, poder lançar novas opções de semipresenciais”, conclui.

Atenção para matrículas

O período de matrículas para os alunos de cursos presenciais vai de 25 a 27.02, e para EAD e semipresencial, de 05 a 07.03. Assim que a matrícula for realizada, o aluno já começa a frequentar as aulas. Para orientações e lista de documentos exigidos, o candidato deve acessar o site www.ulbra.br/vestibular.  O campus Canoas prepara uma recepção especial para os ingressantes. “Estamos definindo uma data para realizar a recepção aos calouros, como tradicionalmente ocorre na ULBRA”, informou o diretor do campus Canoas, Erivaldo Diniz de Brito.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

CHURRASCO NO TRANSITO




Outro dia fui convidado para um churrasco em família, algo que há muito tempo não participava, logo, aceitei o convite é claro. Esses acontecimentos são únicos e neles aprendemos muito. Mas o assador é a pessoa certa para argumentar sobre qualquer assunto, até mesmo: educação no transito! Ou a falta dela, que segundo ele: não existe.
Pois somos muito evoluídos, as estradas são perfeitas, os pedestres brasileiros são os mais educados do mundo, bem como os motoristas e motoqueiros, todos respeitam as sinalizações e as faixas de segurança. Briga no trânsito não existe. Aqui ninguém dirige bêbado e só morre em média 42 mil pessoas, por ano, envolvidos em acidentes de transito. Número esse, que só conseguimos, através da nossa educação. Imagina se não fossemos educados!
Problemas com excesso de velocidade, também são poucos, por tanto só excedemos o limite, porque somos bons demais. Sim, as crianças e os bebês do Brasil, não precisam andar na cadeirinha, com o sinto de segurança, no banco de trás do carona, elas podem sentar no banco da frente com o motorista ou no colo da mãe. Isso não é falta de educação! É excelência na direção!
É, assador, por causa desse tipo de pensamento o nosso país contabiliza inúmeras mortes no trânsito. Mas agora temos a LEI SECA, ela nos ajudará bastante no combate contra a violência no trânsito.
Porém, vamos acreditar na conscientização de todos, sobre ter educação tanto o motorista, quanto o pedestre.
Respeitando as leis, assim acabando com o churrasco no transito!

Ricardo Amando Torquato                                                                                                 Graduando em Educação Física – Licenciatura, ULBRA Gravataí         

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Jardim Botânico de Cuiabá receberá os Jogos dos Povos Indígenas 2013


                                                                                                  

Com a meta de assegurar a todos os atletas participantes e aos visitantes plena integração com o meio ambiente, a 12ª edição dos Jogos dos Povos Indígenas já tem lugar definido para sua realização. O evento, que acontece a cada dois anos e deverá ser disputado em agosto de 2013, terá como palco o Jardim Botânico, na comunidade Sucuri, em Cuiabá, capital do Mato Grosso. A definição do espaço, com a estrutura que envolve instalações como arena dos jogos, alojamento das delegações indígenas e feira de artesanato, foi acertada pela direção do Comitê Intertribal Memória e Ciência Indígena (ICT) e por membros das secretarias de governo do estado.

“A estrutura escolhida, primordial para a realização dos Jogos, é bastante adequada”, elogiou o coordenador de Cultura e Esporte Tradicional Indígena, Carlos Terena. Para ele, Mato Grosso é um celeiro de diversidade cultural indígena que merece ser aproveitado. “Aqui é propício para os Jogos, pois pouca gente conhece essa diversidade e o evento se propõe a mostrar a essência da cultura étnica”, afirmou.

Carlos Terena destacou o conceito dos Jogos Indígenas: “O objetivo é a integração das tribos, assim como a celebração das vivências como forma de resgatar a identidade cultural dos povos”. Durante encontro em Cuiabá, foram relatadas pelo ICT todas as diretrizes que envolvem o caderno de encargos e apresentadas as ações que envolvem os preparativos do evento. Também foram discutidas as competências de cada equipe da comissão de trabalho.

Tradição
A proposta para a edição de 2013 é reunir índios representantes de cerca de 40 etnias nacionais. As delegações disputarão dez modalidades esportivas e tradicionais presentes no cotidiano das aldeias. Arco e flecha, corrida de tora, natação, canoagem e arremesso de lanças são algumas delas. “Trata-se de uma tradição iniciada por nossos ancestrais, transmitida e atualizada de geração em geração, respeitando os valores e adquirindo o dom da partilha do reencontro entre parentes”, definiu Terena.

Os Jogos Indígenas deverão reunir mais de 1.400 atletas. A edição será organizada pelo Comitê Intertribal Indígena e pelo Ministério do Esporte, com apoio do Governo do Estado, Secretaria de Estado de Esportes e Lazer (Seel), Prefeitura Municipal de Cuiabá e Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).

Carla Belizária
Foto: Francisco Medeiros
Ascom – Ministério do Esporte

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Lenda de Ruy Barbosa e o Ladrão - Para descontrair com uma ortografia corretíssima

Diz a lenda que Rui Barbosa, ao chegar em casa, ouviu um barulho estranho vindo do seu quintal. Chegando lá, constatou haver um ladrão tentando levar seus patos de criação. Aproximou-se vagarosamente do indivíduo e, surpreendendo-o ao tentar pular o muro com seus amados patos, disse-lhe:

Bateu nas costas do tal invasor e disse-lhe: 

— Oh, bucéfalo anácrono! Não o interpelo pelo valor intrínseco dos bípedes palmípedes, mas sim pelo ato vil e sorrateiro de profanares o recôndito da minha habitação, levando meus ovíparos à sorrelfa e à socapa. Se fazes isso por necessidade, transijo; mas se é para zombares da minha elevada prosopopéia de cidadão digno e honrado, dar-te-ei com minha bengala fosfórica bem no alto da tua sinagoga, e o farei com tal ímpeto que te reduzirei à qüinquagésima potência que o vulgo denomina nada.

E o ladrão, confuso, diz:

"- Dotô, eu levo ou deixo os pato?"

Ruy barbosa

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Em maio, evento em SP vai discutir Educação 3.0


“A tecnologia na educação é um caminho sem volta”. É assim que Marcos Melo, organizador do evento, resume o espírito da a 20ª Educar Educador, que vai acontecer entre os dias 22 e 25 de maio, em São Paulo. Tendo como tema central “Educação 3.0. A Escola do Futuro chegou?”, seis eventos pedagógicos serão divididos para a realização de palestras, talk shows e mesas de debates, além de uma feira internacional para expor centenas de empresas educacionais. “A  nossa maior preocupação é conscientizar todos os profissionais da educação, da rede pública e privada, para que eles possam instruir os alunos da melhor maneira possível, caso contrário, os alunos vão acabar ensinando os professores”, afirma Melo.

“Se você der nas mãos de um aluno um tablet para ele clicar e ver uma apostila, vai continuar sendo uma apostila. Então, vai continuar sendo uma forma retrógrada de ensinar. O professor precisa conhecer a tecnologia para incentivar o aluno a criar, inventar”, afirma Marcos Meier, psicólogo e matemático que dará uma palestra cujo nome é: Quanto Menos Fizermos Pela Educação Brasileira, Mais Distante Estaremos do Futuro. Para ele, a tecnologia será uma grande aliada dos professores na hora de adiantar o conteúdo para dar ao aluno exemplos práticos de como aplicar seu conhecimento. “Ao invés de o professor gastar quatro anos ensinando continhas, ele ensina em algumas aulas o uso da calculadora e começa a fazer contas mais práticas como as compras de geladeira e cálculos de juros simples.”

chanpipat / Fotolia.comA 20a Educar Educador vai reunir mais de 150 palestrantes nacionais e internacionais para falar sobre o futuro das escolas

Além dele, mais de 150 palestrantes estarão reunidos para discutir outros assuntos relacionados à educação brasileira e mundial, como educação financeira nas escolas, as novas exigências que os docentes encontrarão pela frente, o uso de jogos para ensinar e a internet como instrumento de aprendizagem. E não pense que os temas serão só em torno da sala de aula e do uso de tablets. O filósofo Leonardo Boff dará uma palestra chamada Sustentabilidade na Reinvenção da Educação na Visão de Um Apaixonado Pelo Criador e Pela Criatura, o publicitário Washington Olivetto vai falar do poder transformador de uma grande ideia e da influência que Monteiro Lobato teve em sua vida. O político e engenheiro Cristovam Buarque vai questionar a infraestrutura intelectual brasileira e como corresponder às exigências dos tempos atuais.
Os Congressos Internacionais da Educar Educador estarão subdivididos em:
20º Educador - Congresso Internacional de Educação.
10º Avaliar - Congresso Internacional sobre Avaliação na Educação.
9º Educador Management - Seminário Internacional de Gestão em Educação.
8º Infância&Cia - Congresso Internacional de Educação Infantil e Séries Iniciais.
3º Educatec - Fórum Virtual Educa de Tecnologia e Inovação em Educação
2ºProfitec - Congresso Internacional sobre Educação Profissional e Tecnológica.
A feira de exposições de empresas e projetos educacionais é gratuita e aberta ao público. Mas para assistir as palestras, é preciso se inscrever e fazer o pagamento pelo site. Os pacotes variam de R$300,00 para assistir 2 palestras até R$ 650,00 para acompanhar toda a programação do evento.

por Vinícius Bopprê, adaptado do site: http://porvir.org/porfazer/em-maio-evento-em-sp-vai-discutir-educacao-3-0/20130215

Para uma Educação de qualidade - Tecnologia apenas não basta

Computador, ‘tablet’, redes sociais e até ‘smartphone’ podem ser usados em sala de aula. Mas, além de dominar a técnica, pais e professores precisam saber usá-los pedagogicamente, diz psicólogo.

Por: Célio Yano
Publicado em 14/02/2013 | Atualizado em 14/02/2013
Tecnologia não basta
Criança utiliza ferramenta de desenho em computador. “Se a tecnologia servir para potencializar novas formas de pensamento, teremos dado um passo”, diz psicólogo. (foto: Anissa Thompson)

Desde que os computadores pessoais começaram a se popularizar, na década de 1990, há uma expectativa de que a educação passe por uma revolução digital. Não só não houve grandes mudanças, como há quem acredite que novas tecnologias, pelo contrário, dificultem o processo de aprendizado por parte dos estudantes.

Para o psicólogo Luis Fernando Vílchez Martin, da Universidade Complutense de Madrid, na Espanha, o problema é que as ferramentas não têm sido usadas de modo adequado do ponto de vista pedagógico. Doutor em filosofia, Martin é autor de vários livros sobre educação e esteve recentemente no Brasil para participar de um simpósio internacional de neurociências, realizado em Curitiba.

“As tecnologias podem ajudar, mas por si só não solucionam nada”, resume o psicólogo, que foi membro do Conselho de Administração do Centro Consultor da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura). “É preciso saber usá-las pedagogicamente, e não só tecnicamente.”

“As tecnologias podem ajudar, mas por si só não solucionam nada”.

Ele critica, por exemplo, professores que apresentam o conteúdo de suas aulas em arquivos de PowerPoint (programa de apresentação de slides) como se a técnica tornasse o aprendizado mais produtivo. “Se uma nova tecnologia apenas reproduz um método antigo, não há avanço”, diz. “Se servir para potencializar novas formas de pensamento, teremos dado um passo.”

Martin prefere não citar exemplos específicos de métodos que empreguem novas tecnologias de modo pedagógico, uma vez que cada turma demandará métodos diferentes. “Há como trabalhar de forma produtiva aspectos linguísticos, musicais e matemáticos com crianças e adolescentes de qualquer idade.”

Estudo recente feito por Martin revela que aparelhos celulares ditos inteligentes, também chamados de smartphones, têm gerado comportamento obsessivo-compulsivo em crianças. É preciso, segundo ele, haver normas quanto ao tempo de uso e idade adequada para se ter um dispositivo como esse. “Essa é uma responsabilidade tanto da família quanto da escola”, defende.

De certo modo, acredita Martin, redes sociais, tablets e até smartphones podem ser usados por crianças e adolescentes de forma proveitosa. “O fato de um estudante poder hoje se comunicar a distância com seus professores é algo bastante útil”, exemplifica.
Luis Fernando Vílchez MartinO psicólogo Luis Fernando Vílchez Martin, durante visita a Curitiba (Paraná) para participar de um simpósio internacional na área de neurociência. (foto: Célio Yano)



Inteligência moral

Martin segue a linha do psicólogo cognitivo e educacional norte-americano Howard Gardner, segundo a qual existem múltiplos tipos de inteligência – linguística, musical, lógica/matemática, visual/espacial, corporal/cinestésica, interpessoal, intrapessoal, naturalista e existencialista. “Mas defendo que existe ainda uma inteligência moral, que está relacionada com a capacidade do indivíduo de discernir entre o que é justo ou não.”

“Uma pessoa pode ter uma inteligência cognitiva exacerbada, mas carecer de inteligência moral”, diz. Essa pessoa, segundo Martin, não poderia vir a ser juiz, por exemplo. Por isso, a seu ver, é necessário trabalhar todos os tipos de inteligência no processo de educação.

“O que mais me agradou ao longo de minha carreira foi um aluno que me agradeceu por tê-lo tornado uma pessoa melhor”

O psicólogo acredita que há poucas iniciativas nesse sentido em termos globais. Em Barcelona, na Espanha, destaca o exemplo do Colégio Montserrat, que adota um método individualizado, no qual são priorizadas as inteligências menos desenvolvidas.

A família teria papel fundamental nesse processo. “São os pais que podem fazer a criança cultivar afeições musicais, por exemplo.” Para Martin, a educação de qualidade é aquela que ajuda o aluno a “construir-se como ser humano”, não apenas como bom profissional para o mercado. “O que mais me agradou ao longo de minha carreira foi um aluno que me agradeceu por tê-lo tornado uma pessoa melhor.”

Célio YanoCiência Hoje On-line/ PR

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

A paradoxal da Educação brasileira

Numa recente reportagem da Folha de São Paulo, foi apresentado um quadro bastante animador para a população brasileira: a taxa de desemprego nunca foi tão baixa, estão sobrando vagas e faltam candidatos. Parece bom? Mas apesar disso, a reportagem avisa que os pequenos negócios estão com dificuldades de contratar funcionários de baixa qualificação, isto é, com escolaridade até o ensino médio. Para uma faixa salarial entre 700 e 1.200 reais, o maior entrave é atrair os candidatos. Os poucos que se interessam pelas vagas têm formação muito deficitária. Eles têm problemas com contas e dificuldades de escrever corretamente”, coloca uma gerente de Recursos Humanos entrevistada pelo jornal.


A solução encontrada é a utilização de cotas para universidades, concursos, e todas as oportunidades em que hajam poucas pessoas qualificadas para exercer a função. Mas as cotas são realmente a solução? Por que não criar mais escolas de ensino médio de excelência, atraindo assim os melhores alunos das escolas públicas?

Por que no sistema no ensino médio não há mais esforço para garantir qualidade, haja vista a dificuldade na formação da massa dos estudantes?

Questões sociais e políticas levaram a massificação ao acesso das crianças à escola, mas isso não garantiu a qualidade. O papel do governo é garantir essa formação básica, de forma atraente e efetiva, necessária para o ingresso no mercado de trabalho. Se isso fosse feito, não haveria necessidade de políticas de cotas: melhores alunos acessam as melhores escolas. Os outros podem pelo menos garantir que terão opções de acesso ao ensino superior, como Fies e Prouni, e não apenas as estaduais e federais.

A discussão das cotas é importante, mas muito mais importante e necessário é o investimento na formação dos jovens que desejam iniciar sua carreira e estão muito mal preparados para enfrentar os desafios atuais. Faltam as bases: comunicação e raciocínio.

Afinal, o que estamos ensinando nas escolas? Por onde os nossos jovens irão começar? Como irão desenvolver seu potencial sem o mínimo de condições de competir no mercado de trabalho?

Responder a essas questões se torna crucial para que as escolhas sejam feitas pelos diretores de escola, professores e a comunidade em geral. Esse é o maior desafio de agora e para a frente.

Adaptado do texto de Letícia Bechara, no Jornal do Brasil.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

TECNOLOGIA SIM, PRIVACIDADE NADA!


Outro dia, tive uma conversa muito agradável, com um sábio senhor, de oitenta anos. Sobre: o avanço da tecnologia e as redes sociais na educação. Enquanto debatíamos, sobre esse assunto, ele postava em seu FACEBOOK, através de seu IPHONE (Acabei de fazer um novo amigo, dentro do BUS, lotadaço!).
Foi então, que fiquei em silêncio total, durante o balanço do Ônibus. Apenas ouvindo a voz da experiência comentar: todo esse processo de informatização e como é fácil ter acesso aos novos meios de ensino e aprendizagem. Já que, conseguimos tudo no tal de GOOGLE, e com as redes sociais, podemos falar com pessoas do outro lado do planeta ou vasculhar a vida alheia de qualquer um. Isso é uma maravilha! Quem quer privacidade? Isso não importa mesmo!
Porém, quem sabe usar esses meios de trabalho, acompanhando a sua evolução, tem uma ótima ferramenta de ensino e também aprendizagem. Difícil é saber o quanto ficamos expostos por não saber lidar com tantas maneiras de comunicação, pois ficou prático, copiar e colar, mesmo com inúmeras formas de pesquisa. Sim, porque perder tempo pensando, escrevendo e estudando. Quando, na verdade, podemos vasculhar a vida de outras pessoas, ou expor as nossas, postando tudo que fizemos passo a passo. Assim, acabando com uma peculiaridade essencial em nossas vidas, à privacidade!
Depois dessa conversa, muito construtiva, com esse senhor! Cheguei à conclusão meus amigos!
Temos que acompanhar o avanço da tecnologia e das redes sociais na educação, aprendendo a usá-las de maneira correta!
Vamos postar isso no FACEBOOK! O que vocês acham?    

Ricardo Amando Torquato                                                                                                 Graduando em Educação Física – Licenciatura, ULBRA Gravataí

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

COMO ESCREVER UM TEXTO quase PERFEITO

Qualquer um que se proponha sentar e escrever um texto deve ter em mente alguns critérios que devem nortear esse ensaio. Assim, quero compartilhar de dez dicas para escrever um texto bastante coerente. Seja escrever num blog, numa prova ou numa redação de vestibular, os cuidados são os mesmos:



1. Ler atentamente a proposta procurando entender com perfeição o que foi pedido e, já nesse momento, sondar se a coletânea deve ser entendida denotativamente, isto é, se as palavras devem ser tomadas ao pé da letra;
2. Conhecer o assunto a ser desenvolvido. Nesse tópico, é claro que vou puxar a orelha de vocês. Leitura é fundamental. Não falo simplesmente da leitura metódica na qual você busca um lugar confortável e fica sozinho com seu (sua) amante (livro), mas da leitura cotidiana. Jornais, revistas, televisão, rádio, internet. Tudo é leitura e tudo oferece informações que podem complementar os textos;
3. Especificar o assunto. Isso recebe o nome, nas aulas de Redação, de delimitação do assunto. Restringir o campo de desenvolvimento do texto indicará objetividade e isso é desejável na produção de textos
4. Refletir sobre o tema. Parece chavão, mas produzir argumentos e confrontá-los ainda é a melhor maneira de perceber se são válidos ou não;
5. Fazer um plano dissertativo. Ainda na faculdade, achava estranho escrever a conclusão do texto já no plano. Isso se mostrou como certo quando percebi que era muito mais fácil saber onde eu queria chegar em vez de apenas saber por onde eu queria começar.
6. Rascunho. Sei que algumas provas como a do ITA exigem quase que a medição do tempo que se gasta em cada exercício, mas vale a pena construir o esqueleto do texto e fazer experimentações textuais;
7. Já vejo em alguns vestibulares a orientação de que se pode escrever na 1ª pessoa do singular, mas sempre considero mais seguro redigir o texto na 3ª pessoa do singular ou do plural, ou ainda, na 1ª do plural para tornar o texto mais impessoal, evitando, dessa forma, um exagerado subjetivismo na análise do tema;
8. “Não queira ser um Machado de Assis”, mas não se contente em ser um qualquer. Procure seu estilo, a estrutura mais confortável para você, um vocabulário que não traga surpresas;
9. Seja claro a respeito de onde quer chegar. Não faça rodeios, exercícios de retórica em seu texto;
10. Muito afirmam que escolher o título antes do texto pode ser um guia, um resumo do que vai ser tratado. Não vejo isso como verdade. mais uma vez apelo para seu bom senso. Descubra por si mesmo o que é mais agradável. Escrever tem de ser prazeroso, mesmo quando é um exercício obrigatório.

sábado, 9 de fevereiro de 2013

Crônica - Que maneira é essa de escrever?


Algumas particularidades deste gênero de escrita:
  1. As crônicas, pelo seu aspecto jornalístico e pelos assuntos retirados do cotidiano, são publicadas, em geral, em jornais e revistas de informação. Os cronistas costumam ter uma coluna, diária ou semanal, nesses veículos da imprensa. Algumas vezes, depois de um certo tempo, acabam por reunir num livro as crônicas de que mais gostam. Mas o grande espaço da crônica é mesmo o jornal e a revista;
  2. Vimos que as lembranças dos eventos da vida são um dos assuntos preferidos dos cronistas.
Vamos ler agora uma crônica escrita por Danuza Leão

A casa da minha avó

Era um sobrado; na parte de baixo, o armazém do meu avô, onde se vendia um pouco de tudo Tecidos, renda, sianinha, botões, fumo de rolo, açúcar, feijão e grãos de um modo geral - não em pacotes mas em sacos grandes, que ficavam no chão. No andar de cima, onde morava a família, era a casa da minha avó - nunca do meu avô.
No armazém havia um balcão onde os mais chegados iam toda tarde conversar, com direito a um copinho de cachaça - um só. Meu avô, italiano, se vestia de terno, gravata e colete, e em casa se concedia o direito de tirar o paletó, mas sempre de gravata e colete.
Em cima, dando para a praça, havia uma sala de visitas que só era aberta em ocasiões muito especiais - que nunca aconteciam -, com sofá, cadeiras estofadas e um piano. Mais para dentro uma grande sala de jantar onde todos almoçavam e jantavam à mesma hora – 11h 30 e 19h, em cada quarto, três ou quatro camas, e banheiro era um só, para os avós, 12 filhos e os netos que lá passavam grandes temporadas.
Minhas oito tias só tinham um objetivo na vida. Arranjar um marido, e bastava que ele fosse um rapaz bom e trabalhador. Das oito, só uma trabalhava, era professora, e ia a cavalo, todos os dias, dar aulas. Foi a única que ficou solteira. As outras se casaram e para suas filhas só havia um objetivo na vida. casar, ter filhos. E assim corria a vida.
Nos fundos da casa, havia uma varanda virada para o rio; ao lado, a cozinha com uma janela de onde se tinha a vista mais bonita da casa, por essa janela a empregada jogava o lixo. A palavra ecologia ainda não existia e da varanda nós, crianças, ficávamos vendo as cascas de laranja e banana sendo levadas pela correnteza.
A grande aventura era dormir no chão duro. Os menores imploravam para ter o privilégio de dormir com um lençol em cima dos tacos e um travesseiro.  Era essa a grande farra.
Uma vez por semana vinha um homem lavar o chão da casa, ele jogava baldes de água, passava sabão, depois enxaguava, tirava o excesso com um rodo e secava com um pano. Só a sala da frente era encerada e o brilho dado na mão, com uma flanela. Quando o trabalho estava pronto ficava um cheiro de casa de gente honesta, de gente direita. Onde foram parar esses cheiros?
As comidas eram de interior* galinha quase todo dia e, para dar uma corzinha ao refogado, colorau. Os legumes eram da roça. Abobrinha, jiló, couve, repolho, chuchu. Às vezes uma tia perguntava. "Você quer um ovo frito?" Esse privilégio só acontecia às vezes e só para os netos que estavam de visita.
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As sobremesas eram doces de banana em rodelas e de mamão verde. Esse meu lado da família (da minha mãe) não era muito de comer. Lá pelas 21h tinha um lanche modesto: café com leite, pão e manteiga, aos domingos havia biscoitos, e cada uma das crianças tinha o direito de fazer um do feitio que quisesse, que era sempre o mesmo: uma lagartixa e no lugar dos olhos, dois feijões.
Uma ou duas vezes por ano o rio subia sem violência, tranquilamente, e inundava a cidade; as pessoas saíam de casa de bote para fazer compras ou uma visita. Uma enchente era melhor do que qualquer coisa, e as pessoas tiravam retrato nos botes.
Havia muitas visitas a tias, avós e primas longínquas. Os laços familiares eram cultivados com cuidado, mas o melhor de tudo era quando as tias moravam do outro lado do rio, porque aí a gente atravessava a ponte, o que era, sempre, uma emoção. E ainda havia a ponte de ferro por onde passava o trem, que era um perigo. O sonho de todos nós, crianças, era atravessar essa ponte pulando sobre os dormentes, e a minha falta de coragem para desobedecer e atravessar a ponte de ferro é uma frustração até hoje não superada. Outra, nunca ter tomado um banho no rio.
São belas as lembranças de quem passou parte da infância em uma cidade do interior com um no e uma ponte - duas, aliás.
E melhor ainda é lembrar
LEÃO, Danuza. Folha de S. Paulo, Caderno C, 21 jul. 2002, p. 2.
  1. A autora descreve a casa da sua avó e relata algumas de suas rotinas. E dá destaque àquilo que era mais marcante para as crianças. Qual era "a maior aventura"? O que era "o melhor de tudo"? E qual era "o sonho" de todas as crianças que frequentavam a casa?
  2. Perto do fim da crónica, encontramos a autora confessando uma velha frustração (qual é ela?). E, em seguida, arremata o texto com uma breve reflexão motivada pelo relato das lembranças da infância. Que nos diz ela sobre estas lembranças?
  3. A autora fala das oito tias. Nada diz, porém, sobre os tios. Apesar disso, há um dado no texto que nos permite inferir que eles eram em número de quatro. Que dado é este?
  4. O que quer dizer a autora quando afirma: "A palavra ecologia ainda não existia"?

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

EDUCADOR OU PROFESSOR?



 No Brasil, o termo educador virou mania! Muitos acreditam que educar seja o papel do professor, será essa a maneira mais fácil de ver o barco afundar, sem precisar arcar com as consequências? Já que, a escola está virando depósito de crianças. E a fala mais comum nesse depósito é: - Professor trate de educar muito bem o meu filho, pois não posso mais com esse guri, ele está me enlouquecendo!
Mas onde estão os nossos verdadeiros educadores? Aqueles que nos ensinam o exato valor da vida, que nos mostram o certo ou errado, que nos ensinam a ter educação e boas maneiras. Será que esses estão sumindo? Aos poucos sim, pois estão ficando raros!
- Educar? Esse não é o papel do professor, professores aplicam exercícios físicos, ensinam regras de esportes maravilhosos e falam sobre a história do mundo, citando grandes nomes como: Albert Einstein, Napoleão Bonaparte, Santos Dumont entre outros. Porém, educar tem sido o papel constante do professor, na escola. Já que, esse passa a maior parte da aula pedindo aos alunos, para desligarem seus celulares, pois esse Funk está atrapalhando o andamento da mesma, ou então, falando: - Fulano larga o ciclano! – Se você não sentar vai perder o recreio!
Eh meus amigos, vamos parar de acreditar que os professores, são educadores, pois esses são os pais!
Professores ensinam e formam futuros profissionais! Pais educam e formam ótimos cidadãos!

Ricardo Amando Torquato                                                                                                 Graduando em Educação Física – Licenciatura, ULBRA Gravataí 

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

UFMA realiza Semana Científica Interdisciplinar de Educação Física


A ciência do Movimento Humano será abordada durante o evento


SÃO LUÍS - A II Semana Científica Interdisciplinar de Educação Física será realizada pelo Centro Acadêmico de Educação Física Professor Dimas, na gestão intitulada Fazendo Acontecer, no período de 4 a 8 de fevereiro, contando com mesas redondas, oficinas e apresentações de trabalhos.

O objetivo do evento é despertar, analisar, proporcionar trocas de experiências e a produção do conhecimento científico no âmbito do movimento humano. A ideia é proporcionar um maior diálogo entre os cursos de Educação Física, Medicina, Pedagogia, Psicologia, Fisioterapia, Nutrição e áreas afins que abordam o movimento humano, envolvendo a atuação da questão nos diversos campos de conhecimento.
A universidade deve fornecer uma variedade de conhecimentos desenvolvidos em três pilares (ensino, pesquisa e extensão) gerando impacto à sociedade, através da ciência. O profissional de Educação Física que também tem o papel de levar o conhecimento do movimento humano à sociedade, compreende que o estudo multidisciplinar fornece grandes vantagens para um melhor desempenho profissional.

A Semana Cientifica “tem a finalidade de apresentar incentivo científico, trocas de experiência e interação aos participantes, possibilitando ao discente e ao graduado uma maior oportunidade de desenvolver-se no meio acadêmico cientificamente” relatou a acadêmica em Educação Física e organizadora do evento, Andrea Reis.

A II Semana Científica Interdisciplinar de Educação Física contará com o controle, através de crachás, para computar a carga horária na entrega de certificados. O evento terá taxa de inscrição de R$ 50 para graduandos e R$ 80 para graduados e contará com emissão de certificado de participação, na condição de ouvinte com 20 horas de carga horária, a partir de apresentações orais, de pôsteres. Além disso, cada palestrante receberá certificado com carga horária de cindo horas por apresentação. Mais informações sobre a programação no site do evento: http://sciedf.wix.com/sciedf-#!untitled/c20r9