quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Investimento deve ser em treinamento, diz professora americana


A proposta do MEC (Ministério da Educação) de agrupar as 13 matérias do ensino médio em quatro áreas pode ser válida, mas demanda apoio e reciclagem de professores.

A opinião é da professora norte-americana Deborah Stipek, ex-reitora da Escola de Educação de Stanford.
"No mundo real, humanidades e ciências são interconectadas. Um currículo integrado permite a professores organizar o ensino em torno de debates grandes e significativos, o que pode ser mais motivador para estudantes."
O tema da motivação é uma das especialidades de Stipek, que escreveu, entre outros estudos acadêmicos, o livro "Motivation to Learn: Integrating Theory and Practice" ("Motivação para Aprender: Integrando Teoria e Prática", ed. Allyn and Bacon).
"Alunos perdem motivação na escola porque não são mais donos de suas próprias atividades como quando pequenos -fazem agora o que mandam", diz ela.

"Muitas tarefas são frustrantes ou enfadonhas. Em escolas que têm ensino mais individualizado e enfatizam a aprendizagem pessoal, tende a não diminuir tanto."
Outro objeto de estudos de Stipek é a faixa pré-escolar.

A criança deve ir para a escola o quanto antes?
"Crianças de um e dois anos de idade não vão à pré-escola nos Estados Unidos. A evidência de benefícios no longo prazo é muito forte para o início de alguma escolarização aos quatro anos. Aos três, é mais fraca", afirma.
A seguir trechos da entrevista da ex-reitora que participa hoje do 1º Seminário Internacional do Centro Lemann para o Empreendedorismo e a Inovação na Educação Brasileira, em São Paulo.
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FUSÃO DE MATÉRIAS
É difícil julgar o projeto [do MEC] sem conhecer os detalhes. Há um valor razoável em um ensino mais integrado. A eficácia de uma mudança como essa dependerá do apoio que professores terão.
Vão necessitar de oportunidades para ensinar em equipes e vão precisar de novo treinamento.
EXEMPLOS NO MUNDO
Esse modelo foi experimentado nos EUA. Por exemplo, alguns estudantes têm o que chamado "horário em bloco", como humanidades (principalmente história e literatura) durante uma metade do dia, e matemática e ciências, na outra metade. Em geral, química, biologia e física são ensinados em anos diferentes, mas muitos estudantes têm um ano de curso de ciências integrado.
Se os professores não conhecem um tópico que deveriam ensinar (por exemplo, o de química dar biologia e física no ensino integrado), o melhor é ter um professor "equipe". Nesse caso, três professores de ciências planejam lições juntos. Um pode dar a parte que é mais de química, por exemplo.
É importante não pedir a um professor ensinar o que não sabe.
Quando qualquer mudança é feita na organização do ensino, professores têm de ser treinados de novo. Eles precisam de desenvolvimento profissional, o que inclui apoio e orientação.
Quando colocar na escola?
Temos muito mais evidência de benefícios no longo prazo para quatro anos de idade do que para três anos. O que se encontrou é que começar um ano antes, aos três, pouco acrescenta.
Crianças com um ou dois anos não vão à escola nos EUA. Se eles estiverem em um tipo de "home care fora de casa", é para que os pais possam trabalhar.
PERDA DE MOTIVAÇÃO
Quando pequenas, as crianças são donas de seu próprio aprendizado. Elas escolhem atividades que lhes interessam e, se têm dificuldades, podem mudar sem problemas. Na fase escolar, as tarefas são muitas vezes difíceis (e, por isso, frustrantes) ou muito fáceis (e, então, enfadonhas). As crianças passam a ser avaliadas.
E algumas crianças sentem não só frustração, mas fracasso. Isso faz o entusiasmo por aprender diminuir. Mas tenho visto escolas que enfatizam aprendizado pessoal e avaliam de forma que todas as crianças experimentem sucesso independentemente de nível em relação aos colegas.
TECNOLOGIA PARA PEQUENOS
Crianças pequenas aprendem com os sentidos e pelo envolvimento em atividades. Uma boa parte do tempo delas deveria ser gasto interagindo com pessoas e objetos. Mas tecnologia pode ser incluída em um programa educacional por breves períodos de tempo. Professores que a usam precisam ter clareza quanto ao seu objetivo pedagógico (em vez de apenas manter crianças ocupadas).
DESTINO DE VERBA PÚBLICA
Se tivesse de escolher entre alocar verba pública para treinamento de professores e investimento em tecnologia nas escolas, colocaria mais recursos no desenvolvimento profissional dos docentes. A evidência de pesquisa é muito clara: a qualidade do ensino é o fator mais importante no desenvolvimento de crianças. Tecnologia pode ser um instrumento importante, mas como professores a usam é mais importante do que a própria tecnologia.
ROTINA NA ESCOLA
Ficar sentado muito tempo preenchendo apostilas e folhas não é apropriado e é uma boa forma de desviar crianças da escola.
Professores eficientes criam oportunidades de aprendizado em atividades do brincar, como aprender medidas ao fazer biscoitos e a contar enquanto encenam histórias.
Bons professores criam atividades de aprendizado que estimulam o interesse das crianças e são percebidas como brincadeiras, mas têm objetivos claros. 


MARIA CRISTINA FRIAS

COLUNISTA DA FOLHA

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Turma de Atividade Física e Saúde edita vídeos sobre a importância do exercício na Saúde!

A turma de Atividade Física e Saúde deste semestre 2011/2 da ULBRA Gravataí, numa proposta de trabalho para a aula semipresencial, foi desafiada para produzir e apresentar vídeos curtas sobre a importância da Atividade Física na Saúde.

As porduções podem ser vistas no YOU TUBE, no endereço: http://www.youtube.com/watch?v=6HxZhDlO7Nk&feature=plcp






Educação Física?


Em seu surgimento, a educação física era utilizada como instrumento ideológico e de manipulação. Ela sempre esteve ligada às instituições militares e à classe médica, as quais sempre a utilizaram de acordo com suas necessidades de atuação. 

No decorrer de sua história, diversos conceitos e seguimentos surgiram para a educação física. Dentro destes seguimentos encontra-se a educação física escolar. A educação física escolar, que só se tornou disciplina comum aos currículos escolares em meados dos anos 60, surgiu em meio à necessidade de aumentar a capacidade de produção dos indivíduos. 

Esta necessidade surgiu nos anos 30 devido ao processo de industrialização e urbanização e ao estabelecimento do estado novo. Com o passar do tempo, difundiram-se outros conceitos de educação física, outros métodos de utilização da mesma de maneira que o indivíduo pudesse desenvolver capacidades além do condicionamento corporal para a produção. 

Porém, a educação física escolar além de visar somente o condicionamento corporal, não o faz de maneira satisfatória tão pouco transmite conhecimento, o que torna as aulas de educação física sinônimo de lazer para grande parte dos alunos. 

Segundo a especialista Valéria Alvin Igayara de Souza, a educação física escolar deve sim integrar o aluno na cultura corporal do movimento, porém, de certa forma, deve transmitir conhecimentos de saúde sobre as várias modalidades do esporte e do fitness. A especialista acredita que, usando esse método, seria mais fácil de adaptar o conteúdo das aulas às necessidades e à fase de crescimento de cada aluno e, ao mesmo tempo, desenvolveria as potencialidades de cada aluno sem que houvesse uma "seleção".

Do Portal Educação
http://www.portaleducacao.com.br/educacao-fisica/artigos/15413/educacao-fisica-escolar

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Fim de semana Paralímpico

Parabéns aos acadêmicos! São experiências assim que enriquecem a aprendizagem.

Foi um final de semana de chuva e de frio, mas que valeu a pena para um grupo de acadêmicos do curso de Educação Física da ULBRA Gravataí. 

Como staff, todos participaram de várias modalidades de atletismo, tênis de mesa, golbol, basquete. Além de assistir as competições, puderam conversar com muitos professores, árbitros, técnicos e atletas (escolares e profissionais), o que certamente contribuiu para a formação acadêmica, pois foram discutidos temas como a preparação física, técnica e tática, especificidades de cada modalidade, visão e experiências de treinadores e jogadores sobre eventos paraesportivos, dificuldades para a formação de atletas, diferenças entre as equipes de ponta e aquelas que realmente se superam para participar de competições, histórias de vida de alguns jogadores, etc.



Muitas coisas chamaram nossa atenção, como o excelente desempenho da equipe de basquete de Caxias, com atletas de Seleção Brasileira, grandes patrocinadores, enfim, com jogadores que “vivem do esporte”. A grande superação dos atletas, também do basquete, de São Leopoldo, que há dois meses sem treinar, por falta de tabelas no ginásio onde fazem sua preparação, jogaram um belo basquete e ficaram em quarto lugar, além disso, encontraram enorme dificuldade em conseguir a documentação necessária para poder representar sua cidade. 

Segundo o colega André Fraga, o momento mais emocionante aconteceu em uma das disputas dos 100m, onde um atleta com enormes dificuldades de locomoção completou a prova levando alguns minutos, enquanto seus adversários levaram alguns segundos. Ele não desistiu e abaixo de muita chuva completou o percurso sendo muito aplaudido por todos que assistiam. 

O almoço de sábado e domingo também estava excelente, os acadêmicos deram o exemplo fazendo de seus pratos um colorido de saladas e bebendo muito suco natural, nada de refrigerantes... (me engana que eu acredito...). Brincadeiras a parte, além da boa comida também serviu como um momento de integração. 



Fica o agradecimento ao professor Jorge Eckert pela oportunidade em poder participar deste grande evento, pois através de seu convite, novamente vivenciamos a realidade do paradesporto do RS, podendo assim refletir sobre algumas possibilidades para nosso futuro profissional.









domingo, 26 de agosto de 2012

Portfólio da corrida TRACK E FIELD RUN SERIES

Quero compartilhar este ótimo trabalho relizado pela colega Suelen Guimarães Ferreira, para a disciplina de ESPORTE: Atletismo, durante o primeiro semestre de 2012. Realmente ela fez um cobertura muito completa do evento, com imagens e descrições, que habilitam para este formato de postagem. Agradeço a contribuição da Suelen e desde já a parabenizo pelo trabalho.
Prof. Luciano do Amaral Dornelles


O Track&Field Run Series é o principal evento esportivo assinado pela Track&Field. Nascido em 2004, teve sua primeira edição dividida em três etapas, todas disputada em São Paulo. Com o sucesso do evento e a popularização da corrida de rua a competição se expandiu para outras cidades: Rio de Janeiro, Porto Alegre, Brasília, Belo Horizonte, Curitiba, Florianópolis, Ribeirão Preto, Campinas, Goiânia.
Mais de 100 mil atletas, amadores e profissionais, já participaram do evento. Só no ano de 2010 foram 30 mil corredores.
O Track&Field Run Series é atualmente uma das mais procuradas provas do país e se firmou no calendário de atletas e empresários que buscam através do esporte uma melhor qualidade de vida. 



EVENTO
O Track&Field Run Series - Shopping Iguatemi Porto Alegre é um projeto de qualidade de vida através de um circuito de corridas de 10 km. Feito para pessoas apaixonadas pelo esporte e pelo bem estar físico, que além destes conceitos ainda buscam o bom relacionamento e a comodidade no durante o lazer.
A organização do evento tem como um de seus principais objetivos oferecer comodidade e segurança para todos os participantes. Contamos com uma ampla estrutura de apoio, acesso ao estacionamento facilitado, uma estrutura especial para promover a integração de atletas, convidados e familiares. Uma programação especial também foi montada, no último ano, com tendas de fisioterapia e massagem. Além disso, para o melhor andamento da prova, o número de inscritos é limitado a 1.500 corredores.
A competição terá classificação Geral Masculino, Geral Feminino e por faixa etária.
O kit-atleta distribuído antes da prova inclui uma camiseta Thermodry®, produto exclusivo Track&Field. Vale ressaltar aos participantes que as camisas Thermodry® não serão colocadas automaticamente no kit, pois os corredores devem escolher o tamanho de sua preferência diretamente no dia da retirada. Ou seja, a retirada de kit por terceiros não garante que a camisa esteja no tamanho ideal. As opções de tamanho são P, M, G e Baby, sendo que as mesmas serão limitadas à disponibilidade no momento da retirada.














terça-feira, 21 de agosto de 2012

Dança: benefício ao corpo e mente


Os benefícios que a dança pode trazer ao ser humano são muitos: terapêuticos, culturais, sociais, educacionais a científicos. Além disso, como em toda atividade física o cérebro libera serotonina, substância que traz a sensação de alívio, melhorando o humor e o sono. 

A atividade age involuntariamente de forma terapêutica na pessoa que a pratica e faz com que haja foco no movimento, desempenho, ritmo e percepção do corpo, influenciando diretamente no aumento da autoestima, já que a atenção de problemas externos e preocupações são desligadas. 

Segundo a professora do curso de Educação Física do Centro Universitário de Araraquara- Uniara e também bailarina e proprietária da academia Núcleo de Dança, Renata Pestana [CREF 074048-G/SP], " todo corpo pode e deve dançar à sua maneira, gosto e objetivo" . Por ser dinâmica, a atividade pode substituir outras práticas físicas, como academias de musculação e caminhadas, que são presas a uma rotina de exercícios limitados. 

Mas a docente não recomenda a procura pela dança para emagrecimento e lembra que apesar de o corpo ser moldado, a prática não tem como intuito a perda de peso, excluindo o pensamento de que o bailarino é magro por causa da dança. " A verdade é que bailarino não possui um corpo magro, possui um corpo atlético justamente porque ao dançar, para melhorar seu desempenho, ele acaba se valendo de uma gama de trabalhos físicos paralelos que promovem um resultado conjunto" , completa. 


A dança possibilita conhecer e compreender a diversidade das manifestações culturais, de diferentes povos, fazendo um estudo de como surgiu aquele ritmo e sua dança. " Esse saber é riquíssimo e nos proporciona ligações com a história do homem, da arte, e assim, entendermos o mundo hoje" , completou a docente. 

Interação 
Socialmente a dança aproxima os seres humanos, tanto em termos artísticos na relação palco/plateia quanto no entretenimento como em festas pelo prazer de dançar, sozinho ou em grupo, conciliando ritmos e harmonizando passos. " Dança é cognição" , afirma. 

A bailarina diz que a dança é um processo educacional inevitável, pois, acontece sem que o aluno perceba. É necessário no entanto que o professor tenha consciência que está construindo cidadãos do futuro. 

Fonte: Jornal de Araraquara

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Universidade Luterana do Brasil atua no País já há 40 anos


SÍNTESE HISTÓRICA

A Universidade Luterana do Brasil atua no País há 40 anos, completados em agosto de 2012. Para o cumprimento de sua missão educacional, com base na confessionalidade, disponibiliza os saberes acadêmicos na garantia e na ampliação da cidadania da comunidade que a cerca. A ULBRA assume como Missão institucional desenvolver, difundir e preservar o conhecimento e a cultura pelo ensino, pesquisa e extensão buscando permanentemente a excelência no atendimento das necessidades de formação de profissionais qualificados e empreendedores. 

O Início

A abertura de uma escola de ensino básico pela Comunidade Evangélica Luterana São Paulo (CELSP), em 1911, na cidade de Canoas-RS deu início à sua atuação na área da educação. Das Faculdades Canoenses, criadas em 1972, a Instituição passou à Universidade Luterana do Brasil (ULBRA). O seu decreto de criação data de 1988 e o seu reconhecimento pelo Conselho Federal de Educação veio em 1989.

A partir dos anos 80, a ULBRA expandiu sua ação educacional para fora dos limites do Rio Grande do Sul, e passa a caracterizar-se por ser multicampi. Hoje, a ULBRA está presente em 85 cidades distribuídas em 21 Estados do País. Em 20 delas, tem campi universitários e escolas instalados. Em outros 65 municípios, a Universidade mantém polos de educação a distância. 

Já são mais de 160 mil profissionais formados pela Instituição, em todo o Brasil, para atuarem no mercado de trabalho. Na EAD, a ULBRA já formou 56 mil pessoas.

Universidade é um espaço onde se desenvolvem projetos inovadores e de relevância socioeconômica, não só para a comunidade acadêmica como para as regiões onde está inserida também. A abrangência nacional dá à ULBRA a experiência para valorizar inúmeras culturas, respeitar as regionalidades e refletir sobre a sua ação e intervenção positiva junto às comunidades nas quais está inserida. Ensino, pesquisa e extensão direcionam as ações dos cursos de graduação, graduação tecnológica e pós-graduação, nos níveis de especialização, mestrado e doutorado. 

Ensino

A partir de abril de 2009, com a gestão focada exclusivamente na educação, a Universidade recebeu notas 4 e 5 (no índice de 1 a 5) das comissões de avaliação do MEC em mais de 70% dos cursos visitados nos campi do Rio Grande do Sul. O ensino ofertado reflete a capacitação do seu quadro docente, que tem mais de 70% de professores mestres e doutores. A partir do Índice Geral de Cursos (IGC), que avalia a qualidade do ensino, a ULBRA é considerada pelo MEC a sexta melhor universidade particular do Brasil, pelo segundo ano consecutivo. Na modalidade de educação a distância, a Universidade está em primeiro lugar em qualidade de ensino, a partir dos conceitos obtidos pelos alunos no ENADE.

A Rede de Escolas da ULBRA, constituída de 17 unidades no Brasil, oferece educação infantil, ensino fundamental e médio, ensino especial para surdos e educação profissionalizante. Presentes em todas as etapas da formação das crianças e adolescentes, as escolas estão empenhadas em formar melhores cidadãos, dando a eles todo o suporte e orientação necessários para que sejam protagonistas da sua própria vida. Esse é um diferencial da ULBRA, oferecer a formação educacional em todos os níveis, com a possibilidade do prosseguimento no ensino superior em uma instituição com a mesma filosofia.

Extensão

A ULBRA é reconhecida por seus programas comunitários inclusivos, que destacam o meio ambiente, a sustentabilidade e a participação das pessoas. Mantém uma rede de cooperação permanente com entidades, instituições e empresas voltada para o apoio ao desenvolvimento científico, tecnológico e social. Essa interação inclui a oferta de cursos e diversas atividades extensionistas. A ULBRA ainda incentiva e promove atividades culturais, através de vários núcleos - Orquestra de Câmara, coral, teatro, dança e literatura.

Pesquisa

Alunos e professores da ULBRA podem participar de programas de intercâmbio acadêmico, científico e de cooperação, com mais de 30 universidades estrangeiras e a ULBRA também recebe alunos do exterior, proporcionando troca de informações e experiências. A produção científica realizada na ULBRA abrange todas as áreas do conhecimento previstas pela CAPES e CNPq. Projetando o futuro, a Universidade implantou a ULBRATECH, implementando seu parque tecnológico e a incubadora de empresas, com o objetivo de alavancar o desenvolvimento em todas as regiões onde está presente. 

ulbracom

A ULBRA TV, a rádio Pop Rock e a Editora da ULBRA estão reunidos em uma mesma rede - a ULBRACOM. As retransmissoras da Rádio e TV, juntas, alcançam mais de 50% dos lares gaúchos. A ULBRA TV pode também ser acessada via satélite (PAS-1R) e retransmissoras em diversos Estados brasileiros, e em Rivera - Uruguai, assim como a programação da Pop Rock pode ser acompanhada via internet. O parque editorial e gráfico publica o material produzido pela comunidade acadêmica.

Esporte Universitário

Para os estudantes que estão nas escolas e campi da Universidade, são oferecidas diversas modalidades esportivas. Estruturas, como a do complexo esportivo do campus Canoas, são palco da formação de atletas e do aperfeiçoamento de acadêmicos de áreas como fisioterapia, medicina e educação física.

As unidades de ensino presencial estão localizadas nos seguintes municípios e estados:

Unidades de Ensino Superior

Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná – Ji-Paraná - RO
Centro Universitário Luterano de Manaus – Manaus - AM
Centro Universitário Luterano de Palmas – Palmas - TO
Centro Universitário Luterano de Santarém – Santarém - PA
Instituto Luterano de Ensino Superior de Itumbiara – Itumbiara - GO
Instituto Luterano de Ensino Superior de Porto Velho - Porto Velho - RO
ULBRA Cachoeira do Sul - RS
ULBRA Canoas - RS
ULBRA Carazinho - RS
ULBRA Gravataí - RS
ULBRA Guaíba - RS
ULBRA Porto Alegre - RS
ULBRA Santa Maria - RS
ULBRA São Jerônimo - RS
ULBRA Torres - RS 

Rede de Escolas

Centro Educacional Cristo Salvador – Santarém - PA
Centro Educacional São Paulo - Ji-Paraná - RO
Colégio Antares – Goiatuba - GO
Colégio de Aplicação – Itumbiara - GO
Colégio Especial Concórdia - Porto Alegre - RS
Colégio ULBRA Concórdia – Candelária - RS
Colégio ULBRA Cristo Redentor - Canoas - RS
Colégio ULBRA Palmas – Palmas - TO
Colégio ULBRA São João - Canoas - RS
Colégio ULBRA São Lucas - Sapucaia do Sul - RS
Colégio ULBRA São Pedro - Cachoeira do Sul - RS
Escola Concórdia ULBRA Manaus – Manaus - AM
Escola ULBRA Concórdia Cacoal – Cacoal - RO
Escola ULBRA Martinho Lutero - Guaíba - RS
Escola ULBRA Paz – Canoas - RS
Escola ULBRA São Marcos - Canoas - RS
Escola ULBRA São Mateus – Cachoeirinha – RS
TOTAL DE ALUNOS NAS ESCOLAS – 7.357
TOTAL DE MATRÍCULAS NO ENSINO SUPERIOR PRESENCIAL E A DISTÂNCIA – 59.580

PALESTRA COM PSICÓLOGA -Turma de Psicologia da Atividade Física e Esporte

Numa palestra sobre o que é a psicologia, seus ramos de pesquisa, como: Organizacional, Clinica, e do esporte... A psicóloga Lisiane foi bem recebida pelo professor Jorge Eckert, titular da disciplina na ULBRA Gravataí.

A palestrante é conhecida pelos professores e acadêmicos do curso de Educação Física, pois já havia atuado no NOE de gravataí. Atualmente é psicologa na ULBRA em Canoas no setor de RH.

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

ULBRA 40 anos


Universidade recebe homenagens de Legislativos

A Universidade Luterana do Brasil (ULBRA) completa 40 anos de atuação no País e recebe o reconhecimento das Câmaras Federal, Municipais e nas Assembleias Legislativas dos Estados onde tem unidades instaladas. A Reitoria participará das sessões legislativas alusivas aos 40 anos da Universidade que acontecem entre os dias 13 e 23 deste mês.

Na Câmara de Vereadores de Porto Alegre (Avenida Loureiro da Silva, 255, Centro), a sessão especial aconteceu nesta segunda-feira, dia 13.08. Já no dia 15 (quarta-feira), os vereadores de Guaíba realizam sessão solene, a partir das 18h, no Auditório da ULBRA Guaíba (BR-116, 5724, Bairro Moradas da Colina). Em Canoas, a Câmara de Vereadores (Rua Ipiranga, 123, Centro), reservou espaço no Grande Expediente da sessão que ocorre no dia 16 (quinta-feira), às 18h30.

O Legislativo Federal também lembrará os 40 anos da ULBRA em sessão legislativa que acontece dia 20 (segunda-feira), a partir das 15h50, no Plenário Ulysses Guimarães. Já a Assembleia Legislativa do Estado (Praça Marechal Deodoro, 101, Centro de Porto Alegre) reservou espaço do Grande Expediente da sessão que acontece dia 23 (quinta-feira), a partir das 14h.

Na ULBRA Torres, a homenagem ao aniversário da Instituição acontecerá no dia 22, a partir das 19h30, no Centro de Eventos da Unidade no litoral norte do RS.

As celebrações dos 40 anos da Instituição já ocorreram em algumas cidades no País, onde ela está presente como em Santa Maria (RS), Cachoeira do Sul (RS), Porto Velho (RO), Santarém (PA) e Manaus (AM).

Professor aponta benefícios da prática do vôlei para os alunos


O professor de educação física Danilo Abdala tem a convicção de que a prática do esporte aumenta a capacidade cognitiva e resulta em benefícios à vida dos estudantes. Professor e técnico de voleibol, há 27 anos, no câmpus de Vitória do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo, ele discorda da tese segundo a qual o esporte provoca dispersão de concentração e, consequentemente, reduz o rendimento nos estudos.

A posição do professor foi defendida na tese de mestrado em ciências do movimento humano A Associação do Treinamento Desportivo e o Rendimento Educativo dos Alunos do Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo. Durante um ano, Abdala acompanhou o desempenho de 70 estudantes que praticavam esportes rotineiramente e de outros 70 alunos que não tinham interesse nessa atividade. Na tese, ele comprova que o esporte, além de aumentar a capacidade cognitiva dos estudantes, os estimula a se envolver com o ambiente escolar. Muitas vezes, por permanecerem mais tempo na escola. Se o aluno tem aulas de manhã e treina à noite, não volta para casa à tarde; permanece na biblioteca, explica.

Segundo Abdala, que tem doutorado em educação, as atividades esportivas também ajudam a desenvolver o espírito de cooperação e a disciplina, incentivam o trabalho coletivo e ampliam a noção de igualdade socioeconômica. Na quadra, não há desigualdades entre os alunos, ressalta.

Na avaliação do professor, o esporte contribui para elevar a autoestima. Nos jogos regionais, todos os atletas ficam no mesmo hotel e se alimentam da mesma comida, destaca. Isso aumenta a autoestima.

Abdala dá aulas de voleibol a estudantes das três séries do ensino médio e de graduação. Equipe por ele dirigida conquistou, em 2010, o título de campeã brasileira em competição nacional que envolve os institutos federais e tem se destacado também em competições da região Sudeste.

O professor, no entanto, revela que o instituto capixaba não pretende ser referência no vôlei. Nosso objetivo é levar o aluno a participar das competições e representar bem a escola, afirma. Mas nosso parque esportivo é muito bom, e a escola dá um grande apoio ao esporte.

Ana Júlia Silva de Souza

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Especialidade Profissional em Educação Física



Foi publicada no Diário Oficial da União de hoje, dia 03.08.2012, a Resolução do Conselho Federal de Educação Física n.º 232 de 31 de julho de 2012.


Considerando a importância da formação profissional em nível de Especialidade para o desempenho de funções específicas e próprias do exercício profissional, com segurança, competência e responsabilidade ética, o Conselho Federal de Educação Física (CONFEF) criou esta Resolução, que define a Educação Física Escolar como área de Especialidade Profissional em Educação Física 

A Especialidade Profissional em Educação Física é definida como um ramo/competência específica dentro desta Profissão, que objetiva aprofundar e/ou aprimorar conhecimentos, técnicas e habilidades, além de agregar conteúdos específicos da prática vivenciada em um determinado tipo de intervenção, entre eles, o de qualificar o Profissional Licenciado em Educação Física para o exercício profissional nos diferentes níveis da Educação Básica, quais sejam, Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio.

Resolução do Conselho Federal de Educação Física n.º 232, de 31 de julho de 2012 – DOU de 03.08.2012

CONSIDERANDO o Parecer CNE/CES nº 977/1965, o Parecer CNE/CES nº 908/1998 e Parecer CNE/CES nº 263/2006 e a Resolução CNE/CES nº 1/2007;

CONSIDERANDO a Resolução CNE/CP 1/2002 que institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena e a Resolução CNE/CES 7/2004 que Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de graduação em Educação

Física, em nível superior de graduação plena;

CONSIDERANDO a Resolução CONFEF nº 046/2002, que dispõe sobre a Intervenção do Profissional de Educação Física e respectivas competências e define seus campos de atuação profissional;

CONSIDERANDO que os avanços científicos e tecnológicos têm aumentado progressivamente as exigências no campo profissional de Educação Física, com tendência a determinar o surgimento de especializações, constituindo campos de atuação caracterizados por conhecimentos verticais mais específicos;

CONSIDERANDO as exigências no campo de atuação do Profissional de Educação Física, decorrentes dos avanços científicos e tecnológicos da área específica e de áreas correlatas e a missão do CONFEF de dotar a sociedade de parâmetros de aferição da formação e da qualidade do exercício profissional;

CONSIDERANDO a necessidade de certificação em nível de Especialidade para o desempenho de funções específicas, próprias do exercício profissional para determinadas intervenções, com segurança, competência e responsabilidade ética;

CONSIDERANDO a necessidade de estabelecer as Especialidades Profissionais em Educação Física, para fortalecer a cultura da qualificação profissional, criar referências para a formação continuada, a certificação de competências para o exercício profissional especializado e o aprimoramento do registro profissional junto aos Conselhos Regionais de Educação Física;

CONSIDERANDO as propostas do Grupo de Trabalho de Especialidades Profissionais em Educação Física do CONFEF, realizadas no ano de 2006 e os estudos da Comissão de Ensino Superior e Preparação Profissional do CONFEF, realizados nos anos 2010 e 2011;

CONSIDERANDO a Oficina Temática sobre Especialidades Profissionais, realizada no ano de 2011, coordenada pela Comissão de Ensino Superior e Preparação Profissional do CONFEF, com a participação dos Presidentes de Conselhos Regionais de Educação Física, e o decidido e aprovado em reunião do Plenário do Conselho Federal de Educação Física, realizada no ano de 2011;

CONSIDERANDO as especificidades e propriedades, dos diferentes níveis da Educação Básica: Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio;

CONSIDERANDO a importância da formação profissional em nível de Especialidade para o desempenho de funções específicas e próprias do exercício profissional, com segurança, competência e responsabilidade ética;

CONSIDERANDO as contribuições encaminhadas pela Comissão de Educação Física Escolar do CONFEF à Comissão de Ensino Superior e Preparação Profissional do CONFEF, no ano de 2012;

CONSIDERANDO a deliberação do Plenário do CONFEF, em reunião ordinária, de 06 de julho de 2012, resolve:

Art. 1º - Definir Educação Física Escolar como área de Especialidade Profissional em Educação Física

Art. 2º - A Especialidade Profissional em Educação Física é definida como um ramo/competência específica dentro desta Profissão, que objetiva aprofundar e/ou aprimorar conhecimentos, técnicas e habilidades, além de agregar conteúdos específicos da prática vivenciada em um determinado tipo de intervenção..

Art. 3º - A Especialidade Profissional em Educação Física Escolar qualifica o Profissional Licenciado em Educação Física para o exercício profissional nos diferentes níveis da Educação Básica, quais sejam, Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio, e terá os seguintes objetivos:

I - aprofundar conhecimentos teóricos e práticos, conteúdos, técnicas, habilidades e procedimentos, processos pedagógicos e metodológicos da Educação Física Escolar, considerando o processo ensino e aprendizagem nos diferentes níveis da Educação Básica;

II - aprofundar, desenvolver e/ou implementar métodos e técnicas de trabalho pedagógico no âmbito da Educação Física Escolar, considerando o processo ensino e aprendizagem nos diferentes níveis da Educação Básica;

III - estudar os objetivos da Educação Física Escolar frente às necessidades e interesses do educando, considerando os avanços da ciência e da sociedade contemporânea e o processo ensino e aprendizagem nos diferentes níveis da Educação Básica;

IV - promover estudos sobre inclusão e associativismo na Educação Física Escolar nos diferentes níveis da Educação Básica;

V - aprofundar questões relativas ao Projeto Pedagógico, plano de trabalho, plano de aula, orientação e aplicação de exercícios/atividades e avaliação do processo ensino e aprendizagem da Educação Física Escolar nos diferentes níveis da Educação Básica;

VI - compreender o panorama educativo, os índices e dados da Educação Brasileira e sua relação/aplicação na Educação Física Escolar nos diferentes níveis da Educação Básica;

VII - aprofundar, desenvolver e/ou implementar métodos e técnicas de trabalho pedagógico para acompanhamento e avaliação do processo ensino e aprendizagem da Educação Física Escolar nos diferentes níveis da Educação Básica.

Art. 4º - Esta Resolução entra em vigor na data da sua publicação, revogando as disposições em contrário.

JORGE STEINHILBER
Presidente do Conselho